O parlamento aprovou hoje, na especialidade, o Orçamento do Estado para o Ano Económico de 2025 no montante de 98 milhões de contos com 36 votos favoráveis do MpD, 22 contra, sendo 20 do PAICV e dois da UCID.
O PAICV propôs no parlamento um aumento de 5.500 escudos para 9.500 escudos no valor atribuído aos beneficiários do Programa de Rendimento Social de Inclusão (RSI), enquanto o Governo defendeu que o Estado não tem condições para alimentar rendas permanentes.
Desfeitos os sonhos megalómanos das grandes vitórias nas autárquicas, com declarações enfáticas de que o MpD iria recuperar todas as câmaras perdidas em 2020, a crua realidade do terreno veio desfazer as perspetivas mais otimistas e confrontar Ulisses e a direção ventoinha com a realidade: a verdade é que, pela primeira vez na história do poder local, o MpD corre o risco de perder as eleições autárquicas, deixando o “grande líder” em maus lençóis.
A UCID sugeriu hoje que dentro dos encargos e dívidas assumidos no Orçamento do Estado para 2025, os ex-trabalhadores da Empresa Pública de Abastecimento (EMPA) deverão receber parte da indemnização no valor de 200 mil contos.
A manipulação e a fraude são o selo central do MpD de Ulisses Correia e Silva e da tropa de saqueadores do Estado que o tem transportado ao colo desde que tomou de assalto o partido. E são, mesmo, capazes de tudo!
Se em 2016, as fotos de Ulisses se destacavam em ponto grande em todos os cartazes dos candidatos ventoinhas, já em 2024, a foto de UCS desapareceu por inteiro dos cartazes por que a sua imagem representa má governação e símbolo maior do descontentamento e da revolta do povo. Em 2024, a associação dos candidatos ventoinhas ao seu líder, UCS, produzirá resultados ainda mais catastróficos aos rabentolas do que aqueles desastres eleitorais ocorridos em 2020!
Abraão já nem a caterva consegue convencer, por isso, à falta de tropas, paga a figurantes para o acompanharem insinuando uma força que não tem. Nem o sorriso encenado consegue já convencer seja quem for. A previsível derrocada, contudo, nem é uma derrota pessoal de Abraão (um mero figurante), é por inteiro de Ulisses Correia e Silva e do pior governo que Cabo Verde já conheceu. Em 01 de dezembro é o desmando político tóxico deste MpD de Ulisses e os obscuros interesses que serve que vão ser derrotados nas urnas!