O Aterro Sanitário de Santiago, localizado em São Domingos, recebeu 1133 camiões compactos de lixo entre 26 de Fevereiro e final de Maio, avançou o vereador do Ambiente e Saneamento da Câmara Municipal da Praia.
António Lopes da Silva falava à imprensa à margem da abertura da feira municipal do ambiente, promovida pela Câmara Municipal da Praia, no Parque 5 de Julho, no âmbito das celebrações do Dia Mundial do Ambiente, que este ano acontece sob o lema “Qualidade do ar e desafios do desenvolvimento sustentável”.
Segundo este responsável, com a entrada em funcionamento do aterro, a lixeira municipal na Praia deverá ser selada “brevemente” pelo que já foi lançado um concurso para esse efeito.
“Nós vamos fechá-la brevemente, porque todo o lixo de Santiago e da cidade da Praia, agora vai ser para o aterro sanitário onde terá um tratamento mais adequado”, explicou o vereador para quem neste momento de entre 50 a 70 por cento (%) do lixo da Praia é que vai para o aterro de Santiago.
Segundo a mesma fonte, neste momento, o funcionamento do aterro, cuja gestão é feita pela direcção do ambiente e saneamento “é normal”. Está equipado com camiões que possuem um sistema para compactar o lixo que será depois despejado e coberto com camadas de terra através de retroescavadoras.
“Só este Governo, no âmbito do Fundo do Ambiente, financiou equipamentos à volta de 45 mil contos. Nós estamos a trabalhar e já lançamos um concurso que tem um outro aspecto importante que tem a ver com a selagem daquela lixeira”, enfatizou António Lopes da Silva, que, apesar de não avançar os custos do transporte do lixo para o aterro afirma que a autarquia gastou cerca de 90 mil contos ano em termos do ambiente e saneamento nos mandatos anteriores.
No futuro, perspectiva-se avançar para uma segunda fase que passa por fazer a selecção do lixo para produzir energia através de material biodegradável, o que vai exigir um esforço financeiro da câmara, que também almeja a entrada de privados neste projecto.
Relativamente à feira no Parque 5 de Julho, o vereador afirmou que o objectivo é mostrar o que é que os artesãos, instituições, organizações não governamentais (ONG) e a própria câmara estão a fazer na área do ambiente na Praia e servir como um meio de partilha de experiência.
Para além disso, destacou o factor educativo do evento que está a receber desde a abertura visita de crianças e estudantes que, na sua óptica, devem “começar a tomar conta do ambiente”, porque “são eles que vão fazer parte da geração futura”.
A feira municipal do ambiente, promovida pela Câmara Municipal da Praia, conta com a participação de 38 instituições entre eles que integram o Estado e organizações não governamentais para além de artesãos e associações.
Com Inforpress
Foto: expressodasilhas
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