Quando achas que serves e serves bem e o Povo não se sente servido ou bem servido, algo de muito errado se passa. Não vale culpar a percepção, ela não se cria no vácuo, não vale menosprezar o sentimento ele cresce de experiências e vivências reais ,não vale tentar silenciar isso tudo com números frios. O povo pensa pela sua cabeça, e sente na pele o “não serviço”.
Li um artigo, sobre a armadilha da percepção, e como a narrativa quer matar a realidade.
Lembrei-me da música do Grande Norberto Tavares, “ Marram mon marram pé marram boca, mas bu ca pode marram pensamento”.
Pensamentos, sentimentos, percepções são questões complicadas de manipular e gerir.
Quando achas que serves e serves bem e o Povo não se sente servido ou bem servido, algo de muito errado se passa.
Não vale culpar a percepção, ela não se cria no vácuo, não vale menosprezar o sentimento ele cresce de experiências e vivências reais ,não vale tentar silenciar isso tudo com números frios.
O povo pensa pela sua cabeça, e sente na pele o “não serviço”.
O que seria interessante, era fazer mea culpa, ter empatia, se colocar no lugar do povo, tentar compreender o porquê dessa percepção e resolver, servindo verdadeiramente bem, e cumprindo com a verdadeira felicidade.
O Povo quer coisas simples, quer emprego bem remunerado, quer ensino de qualidade, quer igualdade de oportunidades, quer Saúde, quer chegar no hospital e este ter reagentes para as análises, quer uma máquina de TAC para não recorrer aos privados a preços proibitivos, o povo quer segurança para seus filhos, o povo quer sentir a justiça efetiva, precisa ver seus processos resolvidos num tempo decente.
O povo quer dignidade, quer sair do pais não por não ter opção.
O povo não quer se sentir preso numa ilha, por falta de transporte.
O povo quer acima de tudo ser ouvido.
O povo quer que quem é pago para lhe servir não menospreze os seus sentimentos e percepção.
O povo quer o que lhe foi prometido, Felicidade!
Nós prometemos felicidade, estamos a entregar felicidade?
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A equipa do Santiago Magazine