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A educação e o ensino em Cabo Verde: O desinterese dos alunos e as consequências advenientes
Ponto de Vista

A educação e o ensino em Cabo Verde: O desinterese dos alunos e as consequências advenientes

Não obstante o grande ganho na educação e no ensino em Cabo Verde, hoje em dia há um grande desinterese acadêmico por parte dos alunos no ensino básico e secundário. Realmente, hoje, os professores estão constantemente a tentar despertar o interese acadêmico nos seus alunos na sala de aula e, muitas vezes estes (os professores) não conseguem alcançar o seu objetivo grandemente devido à resistencia dos alunos.

A educação e o ensino nas escolas básicas e  secundárias  em Cabo Verde foram instituídas no tempo em que os portugueses se instalaram definitivamente nessas ilhas em 1462. Desde então, milhares de quadros cabo-verdianos se afirmaram quer politicamente, academicamente como economicamente tanto no país como na diáspora.

Pois, hoje, Cabo Verde está entre os paises com a maior taxa do ensino secundário e superior no continente africano e até pode se comparar com muitos paises da América latina e Caraíba. Em valores reais,  a taxa do ensino secundário, que traduz-se em taxa dos cabo-verdianos residentes que frequentaram ou terminaram o ensino secundário é de aproximadamente 45%. No que concerne a taxa do ensino superior em Cabo Verde,  cerca de 9,7% dos cabo-verdianos com idades compreendidas entre 18 e 70 anos já frequentaram ou terminaram o ensino terciário (universitário). De facto, num país pequeno como o nosso, a educação e o ensino devem estar entre os e quicá os maiores ativos nesse archipelago criolo.

Não obstante o grande ganho na educação e no ensino em Cabo Verde, hoje em dia há um grande desinterese acadêmico por parte dos alunos no  ensino básico  e secundário. Realmente, hoje, os professores estão  constantemente a tentar despertar o interese acadêmico nos seus alunos na sala de aula e, muitas vezes estes (os professores) não conseguem alcançar o seu objetivo grandemente devido à resistencia dos alunos.

Em muitas escolas básicas e secundárias do país o interese acadêmico de muitos alunos é mesmo residual e muitos desses alunos resistem-se em aproveitar o máximo que a educação e o ensino  podem lhes conceder e influenciar positivamente a sua qualidade de vida e o seu bem estar  social no futuro próximo. Na verdade, muitos alunos nas salas de aula encaram a educação e o ensino como a tortura psicologógica e consequentemente esses alunos são os que muitas vezes não conseguem capitalizar o que o melhor a educação e o ensino podem lhes oferecer mais tarde.

Sugestão:

Os pais e os encarregados de educação devem continuar a fazer mais para os seus filhos. Em outras palavras, os pais e encarregados de educação  devem incentivar os seus filhos à estudarem e ter sucesso acadêmico através de incentivos como presentes e trocas de ideias em que o objectivo principal é valorizar e reforçar o empenho dos seus filhos além do auxílio acadêmico diário onde se aplica e for necessário.

Igualmente, os monodocentes (professores do 1 o   à  4 o anos da escolaridade) devem dar o seu máximo em relação aos seus alunos. Realmente, os monodocentes tem uma grande influência académica e social nos seus educandos porque eles são os primeiros educadores que os alunos (ainda crianças) são expostos e, por conseguinte, eles servem como (role models) exemplos à serem seguidos por partes dos seus alunos como também contribuem grandemente para que os seus educandos possam transitar para o segundo ciclo e posteriormente o nível secundário académica e civicamente hábil.

Também os pluridocentes (professores do Quinto ao Décimo Segundo anos da escolaridade) devem incutir, reinforçar e consolidar o ensino, conhecimento e a educação nos seus educandos para o bem da sociedade e da sua carreira profissional. A sociedade é  próspera, pacífica,  moderna  e emulada por outras quando a educação e o ensino são solidas, consistente e os ativos principais da mesma.

 

 

 

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