UCID: Orçamento do Estado para 2026 “desampara os necessitados”
Política

UCID: Orçamento do Estado para 2026 “desampara os necessitados”

Segundo o presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática, o OE2026 “não é um instrumento de mudança, é um documento de continuidade”, já que “mantém o peso da máquina estatal, reduz o investimento produtivo, limita o futuro e desampara os necessitados”. Para João Santos Luís, “Cabo Verde merece mais do que estabilidade de números, merece estabilidade de oportunidades, justiça social e progresso para todos os cabo-verdianos”.

O presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), João Santos Luís, criticou nesta sexta-feira, 07, a partir do Mindelo, as opções feitas para o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), que “não é um instrumento de mudança e sim de continuidade”.

Segundo o líder da UCID, as previsões oficiais mostram indicadores que podem transmitir uma imagem de confiança e equilíbrio, mas, na verdade, estamos perante um Estado que “mantém o peso da máquina estatal, reduz o investimento produtivo, limita o futuro e desampara os necessitados”.

Continuidade da dependência, da estagnação e da injustiça social

“Este Orçamento do Estado para 2026 não é um instrumento de mudança, é um documento de continuidade. Continuidade da dependência, da estagnação e da injustiça social”, sublinhou o também deputado da UCID, segundo o qual o país precisa de um orçamento que liberte a economia, invista na produção nacional e melhore as condições de vida dos trabalhadores e pensionistas, trazendo também esperança aos jovens e estudantes.

Para João Santos Luís, o OE2025 precisa de olhar para o futuro com visão estratégica, reformando o sistema fiscal, racionalizando a despesa pública, e recolocando o investimento produtivo no centro das prioridades nacionais.

Justiça social e progresso para todos os cabo-verdianos

“Cabo Verde merece mais do que estabilidade de números, merece estabilidade de oportunidades, justiça social e progresso para todos os cabo-verdianos”, reiterou João Santos Luís.

Entre os setores que deveriam ser priorizados pelo Governo, a UCID elenca, ainda, o saneamento básico, qualificado por João Santos Luís como “uma vergonha nacional”.

A UCID vai levar as suas propostas à discussão do OE2026 na próxima sessão da Assembleia Nacional, esperando ter a abertura do Governo para acolher essas contribuições. E, em função da atitude do executivo de Ulisses Correia e Silva, decidirá o seu sentido de voto.

C/Inforpress

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