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Santiago Norte: PAICV denuncia “fracasso” das políticas públicas do Governo para a juventude na região
Política

Santiago Norte: PAICV denuncia “fracasso” das políticas públicas do Governo para a juventude na região

O secretário da Juventude da CPR do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição) falava em conferência de imprensa em Assomada, Santa Catarina, para fazer um pronunciamento público sobre a situação da juventude e a ausência de políticas assertivas do Governo para esta importante camada da população, a propósito do Dia Internacional da Juventude, que se assinala hoje.

A Comissão Política Regional (CPR) do PAICV – Santiago Norte denunciou hoje o “fracasso” das políticas públicas do Governo para a juventude na região e afirmou que muitos jovens formados estão a abandoná-la por falta de alternativas.

“O estado da juventude de Santiago Norte é fracassado, desorientado e sem alternativas. Quando falamos de um estado da juventude fracassado referimo-nos à falta de uma visão estratégica para que os jovens comecem a concentrar na região Norte e capitalizar aquilo que são recursos que consideramos escassos em Cabo Verde que são os nossos jovens”, constatou José Hermínio Veiga.

O secretário da Juventude da CPR do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição) falava em conferência de imprensa em Assomada, Santa Catarina, para fazer um pronunciamento público sobre a situação da juventude e a ausência de políticas assertivas do Governo para esta importante camada da população, a propósito do Dia Internacional da Juventude, que se assinala hoje.

A falta de “visão e estratégia” do Executivo e também das autarquias, de acordo com este responsável, está a deixar “fugir” para outras paragens jovens profissionais que deveriam estar a ajudar a alavancar a economia desta região que conta com uma superfície de 736,7 quilómetros quadrados e que alberga um terço da população cabo-verdiana.

Segundo a mesma fonte, os jovens dessa região que fizeram formação profissionalizante ou licenciatura “estão no desemprego e na pobreza e a maioria estão a abandonar a região por falta de alternativas”.

Por tudo isso, responsabilizou o Governo, que considerou “gordo”, de não ter uma política para a juventude “bem alinhada” para produzir emprego e fazer com que a juventude permaneça na região.

Por outro lado, José Hermínio Veiga criticou a ausência de políticas tanto do Governo como das autarquias para outras actividades complementares direccionadas para a juventude, sobretudo a nível do desporto.

Aliás, considerou que o desporto na região está “apagado”, sustentando que os melhores atletas têm jogado nas equipas fora da região e a nível internacional.

Por fim, este jovem político pediu ao Governo uma política “mais clara e mais assertiva” direccionada a juventude da região Norte da ilha de Santiago, tendo em conta que “tem ficado apenas no papel e não tem tido resultados”.

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