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Dados Pobreza: Vice-presidente do INE desvaloriza acusações da UCID e diz que instituição é “credível”
Política

Dados Pobreza: Vice-presidente do INE desvaloriza acusações da UCID e diz que instituição é “credível”

O vice-presidente do INE, Fernando Rocha, considerou hoje que a avaliação feita pela UCID sobre a situação da pobreza em Cabo Verde é “subjectiva”, e realçou que o Instituto Nacional de Estatística é uma instituição “credível e séria”.

Fernando Rocha fez estas afirmações à margem da abertura da formação dos agentes de terreno para o VI Recenseamento Empresarial (RE), em reacção às declarações do presidente da União Cabo-Verdiana Independente e Democrática (UCID, oposição), que criticou a credibilidade dos dados do INE sobre redução da pobreza.

Durante uma conferência de imprensa, semana passada em São Vicente, João Santos Luís disse que não viu as medidas do Governo que levassem à redução da pobreza e da pobreza extrema no país, pelo que não vale a pena produzir números para “satisfazer as inquietudes do Governo”.

“É uma avaliação subjectiva de um partido, o INE não tem que estar a reagir sobre isto, nós temos consciência daquilo que fazemos e do que produzimos dados estatísticos em quantidade e qualidade”, apontou o vice-presidente, que disse que é preciso ter algum cuidado quando se faz a leitura dos dados.

Segundo este responsável, o INE não tem que estar a agradar a ninguém, mas sim, fazer o seu trabalho de servidor público.

“Um dos principais indicadores que leva um país a diminuir a pobreza e a taxa de crescimento é a criação de riqueza, se o país está a crescer como cresceu em 2022, e em 2021, portanto acredito que é possível sim diminuir a pobreza, mas cada um faz a leitura que bem entender”, sublinhou.

Na ocasião, Fernando Rocha assegurou que o INE é uma instituição “séria, credível e é reconhecido a nível nacional e internacional”.

Os dados sobre a situação da pobreza em Cabo Verde divulgados pelo INE apontam para uma redução da pobreza de 22,2 por cento (%) para 20,2% e da pobreza extrema de 11,8 % para 9,4%.

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