Estado volta a tentar vender navio “13 de Janeiro” seis anos depois
Economia

Estado volta a tentar vender navio “13 de Janeiro” seis anos depois

O Estado vai tentar vender em hasta pública, esta sexta-feira, 17, o navio “13 de Janeiro”, que chegou a servir as ligações interilhas, quase seis anos depois de outro concurso com o mesmo objectivo ter ficado deserto.

De acordo com o edital do concurso lançado pela Direção Geral do Património e da Contratação Pública de Cabo Verde, consultado hoje pela Lusa, o preço base para a alienação do navio, originalmente de carga, com 45 metros de comprimento e construído em 1993, é de 24,8 milhões de escudos (224 mil euros).

Este valor fica ligeiramente abaixo dos 25 mil contos (225,8 mil euros) do negócio que em 2014 o Estado fez com a sociedade armadora Aliseu, imediatamente depois do concurso público para a sua venda não ter recebido propostas.

Depois de o comprar ao Estado, aquele armador acabaria por colocar o navio ao serviço das ligações interilhas em Cabo Verde em 2014. Contudo, o navio voltaria, entretanto, para a posse do Estado.

O concurso para esta nova tentativa de alienação define que a adjudicação da venda, em leilão, será feita ao concorrente que apresentar a “melhor oferta aceitável”, ficando obrigado a pagar 25% do valor no ato da arrematação do navio.

O “13 de Janeiro” encontra-se nos estaleiros navais da Cabnave, em São Vicente, porto onde está registado, e o leilão vai decorrer também no Mindelo, esta sexta-feira, 17.

Com Lusa

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