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O presidente dos EUA ordenou o bloqueio à Venezuela e diz que quer recuperar o petróleo “roubado” pelo país sul-americano, expondo as suas verdadeiras intenções. Afinal, a “defesa dos direitos humanos” e o “combate ao narcotráfico” eram uma cortina de fumo para esconder a real intenção do inquilino da Casa Branca.
O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, ordenou o bloqueio naval à Venezuela expondo as suas verdadeiras intenções. A “defesa dos direitos humanos” e o “combate ao narcotráfico” foram apenas o pretexto para o ataque à soberania de um país independente.
Afirmando que a Venezuela está cercada pela maior armada alguma vez reunida na América do Sul, Donald Trump sinaliza uma possível, quanto improvável, intervenção militar com invasão do país. Improvável, porque o presidente norte-americano sabe ter sobre si o olhar atento da Rússia e da China e que qualquer ato de hostilidade pode provocar um conflito militar global imprevisível.
Tão-pouco, Nicolás Maduro, o presidente venezuelano, acredita que Trump levará a bravata até ao fim, mas lá foi dizendo aquilo que parece um lugar comum em situações análogas: acusou Trump de fabricar um pretexto para justificar a guerra.
Uma declaração de guerra de um pretendente ao Prémio Nobel da Paz
Ao ordenar um bloqueio total à entrada e saída de petroleiros em águas territoriais da Venezuela, o presidente dos EUA, ao mesmo tempo que classifica o governo de Maduro como uma organização terrorista, diz que vai recuperar território e petróleo roubado pela Venezuela - uma falácia insustentável do ponto de vista do direito internacional.
A declaração de guerra daquele que aspira ao Prémio Nobel da Paz, como é costume, foi feita nas redes sociais e não é levada muito a sério por vários observadores internacionais, já que Donald Trump é conhecido pelas suas reiteradas bravatas.
Ao ordenar o bloqueio total à exportação de petróleo venezuelano, anunciando que os EUA vão recuperar o controlo do território e de reservas de petróleo alegadamente roubadas por pelo governo de Caracas, o inquilino da Casa Branca sabe que a ameaça não passa disso mesmo.
C/SIC Notícias
Foto: Captura de imagem/Facebook
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