O vice-presidente dos serviços institucionais do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) garantiu que Cabo Verde terá “brevemente” o Compacto Lusófono, esclarecendo que o programa não foi assinado ainda por questões de agenda.
A informação foi avançada à Inforpress por Mateus Magala, à margem do ateliê de formação em desenvolvimento sustentável, que reuniu jornalistas dos vários países da África Ocidental, em Abidjan, Costa do Marfim.
Na ocasião, o responsável avançou que o compacto já estava programado para ser assinado, mas que “questões de agenda” impossibilitaram a materialização deste programa de fomento ao desenvolvimento económico para Cabo Verde.
Segundo ele, a assinatura deste protocolo será feita após a Conferência Económica da BAD, que acontece esta semana em Malabo, Guiné Equatorial.
Mateus Magala sublinhou que o compacto, além de criar oportunidades económicas aos países lusófonos, vai permitir também maior “integração funcional” neste espaço.
“É desta forma também que o compacto vai funcionar, esses países partilham língua e história, usando isso podem explorar oportunidades económicas”, observou.
Por outro lado, ajuntou que o BAD O criou o compacto na ideia de os países da lusofonia ganharem também mais espaço na instituição, em presença, uma vez que todos os demais países da África Ocidental e outros “parecem estar mais unidos economicamente”.
“O que nós esperamos com essa iniciativa é poder melhorar o crescimento económico nesses países lusófonos”, sustentou.
Cabo Verde será o segundo país lusófono a assinar o compacto, tendo sido Moçambique o primeiro a aderir, no passado mês de Março.
O acordo do acesso a financiamento do BAD é combinado com garantias da Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento (SOFID), entidade pública portuguesa.
Com Inforpress
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