O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca reagiu hoje à atribuição do Prémio Camões ao escritor cabo-verdiano, Germano Almeida, considerando que “não podia haver melhor notícia para o país, neste momento”.
“É uma óptima notícia para ele, para a literatura cabo-verdiana, para os escritores cabo-verdianos e para Cabo Verde” disse o Chefe de Estado destacando o facto de o Prémio Camões ser atribuído a um escritor cabo-verdiano numa altura em que Cabo Verde está prestes a assumir a presidência da CPLP.
Jorge Carlos Fonseca considerou que “é uma coincidência muito feliz”, sobretudo tendo em conta que Cabo Verde escolheu “a cultura, as pessoas e os oceanos” como temas centrais da sua presidência da organização e um prémio cultural “é um bom elemento do ponto de vista daquilo que virá a ser a cimeira da ilha do Sal”.
Segundo o Presidente da República, a atribuição do Prémio Camões a Germano Almeida “talvez fosse já esperada há muitos anos” e, tendo em conta que “só tínhamos um Prémio Camões, talvez nove anos tenha parecido pouco tempo”, mas desejou que “o próximo não demore tanto tempo”.
A exuberância na criatividade, o humor e a capacidade inventiva são as características que Jorge Carlos Fonseca destaca na escrita de Germano Almeida e refere-se ao facto de a atribuição coincidir com o momento em que o escritor se prepara para o lançamento de uma nova obra.
“Germano Almeida é um dos mais conhecidos e mais traduzidos ficcionistas cabo-verdianos e ganhar o prémio, nas vésperas do lançamento daquilo que ele considera o seu primeiro romance, é acertar na ‘mouche’”, enfatizou o Presidente da República.
Com Inforpress
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