Pensamos que esta pandemia é um desafio para todos os líderes políticos cabo-verdianos que apesar do aspecto profundamente “macabro” desta crise sanitária, devem assumir todos no governo central e no local, neste arquipélago a pandemia do novo coronavírus como uma oportunidade de “melhoria” para a nossa sociedade que é jovem e “contemporânea” e pode ser que os anos. 2021-2022, não sejam anos faceis e redondos, mas uma sociedade como a nossa que viveu muitas crises de estiagem e várias epidemias deve corajosamente arcar esses dois anos como “referências” para uma análise que forneça soluções para problemas estruturais que vêm de longe e afetam todos ilhéus, ou senão a maioria dos cidadãos destas nove ilhas habitadas do atlântico médio.
A situação sanitária degradou e o mês de Maio fez-nos saltar para a posição de “calamidade” a responsabilidade que cabe a todos nós deve residir na necessidade premente de melhoria de “comportamento” individual e social, a pandemia afetou-nos a todos. Estando Cabo Verde inteiro no processo da vacinação, os gestos “barreira” á propagação do novo coronavirus devem continuar a serem postos na prática pois, ninguém mais, nestas ilhas quer reviver o “confinamento”, processo que gerou ambiguidades, inconsistências, acentuando mais ainda as desigualdades, falências de vários pequenos negocios... Temos como responsabilidade desenvolver reflexos positivos, para que a sociedade cabo-verdiana seja de maneira global beneficiada.
A “saúde” é uma máxima atemporal indiscutível e omnipresente no imaginário do nosso “existencialismo” societal... A vacinação no nosso caso particular de país de destino turístico, deverá ser massiva, os gestos de prevenção á propagação, e os programas de informação a todas as categorias sociais são investimentos respostas necessários, para conter as consequências, efeitos e resultados “ultimamente e curiosamente depois das campanhas legislativas”, sempre a crescer, da actual pandemia Covid-19 em Cabo Verde
Esta nação tem enormes desafios á frente neste ano de 2021. A actual pandemia de Covid-19 obriga ao país a acelerar processos e projectos já em andamento sobretudo na Área Especial Marítima de S. Vicente. A estructura da Agenda 2030 pode ser impulsionada para atingir e alcançar os objetivos, talvez alguns antes de uma década, atendendo que a desaceleração econômica está omnipresente, ao mesmo tempo que também criação de novas oportunidades de investimentos na área do turismo (Boavista e Maio). Desta crise, tão grave como esta que teima em permanecer, várias oportunidades estão a reaparecer. E vamos torná-las possíveis e materializá-las!
Para a instalação da diversificação da oferta turistica a ilha de Santiago está bem posicionada, comparativamente às outras ilhas.
O século 21 não é apenas mais um outro na cronologia histórica, aqui em Cabo Verde temos tudo para transforma-lo finalmente, no século das melhorias sociais, se houver vontade politica.
A responsabilidade deve residir na necessidade premente de melhorar o sistema de educação inclusivo com um plano de longo prazo, capacidade flexível de adaptação às mudanças que podem ocorrer e reflexão contínua sobre o cumprimento de metas, melhoria de procedimentos e formação contínua dos professores, entre outros.
Prevenção, organização e monitoramento são as chaves para a incorporação bem-sucedida dessas e outras melhorias.
Tudo indica que, o campo educacional no qual a atenção deve ser focada é nas idades infantis e primárias. Também a visualização da equidade e da diversidade como algo natural permitirá a orientação para uma mentalidade mais flexível e inclusiva, (segundo resultados de vários estudos), em idades posteriores, onde os esquemas mentais básicos já estão formados. Por outro lado, a co-responsabilidade, a eliminação dos estereótipos típicos de uma sociedade patriarcal e a existência de referências femininas que servem de guia e se refletem são as ferramentas necessárias para se poder fazer mudar no quadro de longo prazo os desequilíbrios atuais, provavelmente…
Pensamos que esta pandemia é um desafio para todos os líderes políticos cabo-verdianos que apesar do aspecto profundamente “macabro” desta crise sanitária, devem assumir todos no governo central e no local, neste arquipélago a pandemia do novo coronavírus como uma oportunidade de “melhoria” para a nossa sociedade que é jovem e “contemporânea” e pode ser que os anos. 2021-2022, não sejam anos faceis e redondos, mas uma sociedade como a nossa que viveu muitas crises de estiagem e várias epidemias deve corajosamente arcar esses dois anos como “referências” para uma análise que forneça soluções para problemas estruturais que vêm de longe e afetam todos ilhéus, ou senão a maioria dos cidadãos destas nove ilhas habitadas do atlântico médio.
E insistimos, a vacinação deve ser generalizada, Cabo Verde não pode ficar de fora nesta fase de controlo da pandemia porque todos neste planeta Terra, estamos navegando no mesmo barco, contra esta terrivel pandemia que assola toda a Humanidade...
Em cargos de liderança responsável é sempre necessário escutar e contar com o apoio de especialistas e assessores, os decisores têm nas mãos, por assim dizer, a sobrevivência e o destino de toda a Nação Cabo-Verdiana e a responsabilidade deve sempre estar á altura da confiança que povo deu e confiou nas últimas (e recentes) legislativas...
Um trabalho análise mundial sobre os efeitos socioeconómicos do “confinamento”, efectuado quase obrigatoriamente país por país (do mundo lusófono, participaram Portugal, Brasil e Cabo Verde), durante o ano pouco redondo de 2020, realizado pelo “think-tank” galego “IGADI” (Espanha), foi enviado para a “OMS”, várias instituições internacionais, bibliotecas e universidades… Baixe o seu exemplar, copiando e colando na barra de endereço do seu “browser” a hiperligação em baixo:
https://www.igadi.gal/web/sites/all/arquivos/igadi_-_o_mundo_desde_aqui_-_a_pandemia_da_covid19_1pax.pdf
A Pandemia Covid19 2020
miljvdav@gmail.com
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