Colunista

Nenhuma liderança sobrevive sem a base do incentivo. O esforço deve ser reconhecido e as fragilidades merecem uma atenção pedagógica-motivacional. Qualquer outro método é destrutivo e ineficaz.

Vivemos numa sociedade em que o método do incentivo tem sido uma peça rara no panorama interpessoal e no ambiente profissional. Não podemos fixar no que não deu certo para depois criticar. Isso é destrutivo. A arte do incentivo é o maior método para o sucesso pessoal, familiar e profissional. Permanecer na sombra da crítica massacrante é penoso. Em todos os círculos da relação interpessoal, a chave da mudança é o incentivo.

Os nossos complexos muitas vezes dificultam a nossa capacidade de incentivar os outros. É claro, que a nossa sociedade não tem a cultura do incentivo. Este é um ponto de grande desvantagem no processo de desenvolvimento pessoal e nas múltiplas áreas da relação humana. É preciso entender, que incentivar o outro não nos diminui.

Onde impera a boa autoestima, ninguém se sente menos. É claro que existem muitos fatores que dificultam o método do incentivo. O domínio da relação afetiva, está estritamente ligado ao incentivo. Nas relações laborais, sociais é o caminho da mudança.

As lideranças que desejam mudar a realidade nos serviços, na produtividade e augurando um ambiente agradável, o segredo, não é a cobrança excessiva e ordens expressas, isso sufoca o emocional e estrangula o comportamento espontâneo.

Onde existe apenas exigências, as ações espontâneas e livres deixam de existir e com isso aparecem problemas de várias ordens, nomeadamente na saúde emocional e psíquica. A arte do incentivo é o caminho transformacional. Aliás, a grande máxima de uma liderança de grande impacto, é a capacidade de incentivar os seus colaboradores. Todos os grandes líderes são incentivadores. O incentivo é arte da reciclagem, nada se perde e tudo será motivo para novos caminhos e novos sonhos. O incentivo é o suco da relação social; família e profissional.

A falta do incentivo gera desmotivação e pouca produtividade. Não adianta exigir boa performance dos colaboradores se não houver um ambiente permanente de incentivo.