Outros Mundos

A posição do ex-presidente da Assembleia da República (AR) foi publicada nas suas redes sociais. Destacando que o também líder do PAIGC “foi preso a 26 de novembro passado, em Bissau, pelos militares que realizaram o golpe de Estado que impediu a publicação dos resultados eleitorais para a Presidência da República”, Augusto Santos Silva sublinha que Domingos Simões Pereira é o atual presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, para além de ter sido primeiro-ministro e secretário executivo da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa).

“Nenhum democrata pode ficar indiferente à ilegalidade da sua detenção e ao perigo em que se encontra. Abundam os indícios de que o golpe militar foi mais uma encenação, em favor do presidente incumbente, Sissoco Embaló, que terá sido derrotado pelo candidato opositor, Fernando Dias, o qual só não foi preso porque obteve refúgio na embaixada da Nigéria”, descreve o ex-presidente da AR as circunstâncias da intentona de 26 de novembro.

Ainda segundo Augusto Santos Silva, “a opinião pública e as autoridades portuguesas têm um dever acrescido de exigir, a quem quer que mande de facto, hoje, em Bissau, que respeite a vida, a integridade e o estatuto de Simões Pereira”, terminando o seu pronunciamento com um vibrante apelo para a libertação do líder do PAIGC.

“Apelo ao Parlamento, ao Presidente, ao Governo, aos partidos políticos e às organizações não governamentais para que, conforme os casos, iniciem ou intensifiquem os esforços para que Domingos Simões Pereira seja libertado”.

Foto: Facebook/Augusto Santos Silva