Meditar e compreender, eis nosso dever, até de nós mesmos, nos libertarmos e quem sabe, até compreender Amadeu!
Quando o vento passar e a ordem se repensar, quero limpar este chão, varrer este salão, encher de graça o pilão de Chão Bom a Achada Moirão;
Estes dedos já maduros e sedentos de fé, se farão companheiros do homem da terra e do mar e toda palavra conhecerá o sentido da verdade, para a bondade e a fartura não conhecer fim;
Os conceitos passarão a fazer sentido, pois, quando eu pronunciar a expressão (RE)QUALIFICAR, será trabalhar sobre aquilo que algum dia fora QUALIFICADO e toda a mulher dirá: Sim, entendi!
Nestes meus cinquenta anos de luz, sinto que sobre mim desceu o espírito da missão e nada que possa dizer me livrará do caminho da cruz.
A condenação é tal que até os pombos do altar pousaram sobre meu pensamento e despejaram nele o caldeirão da paz;
A partir de hoje encarna o poder da glória e meu sentir se renega à fraqueza e definitivamente se despe para pertencer à leveza da pena e pouco a pouco ir se decompondo até virar eternidade.
Já não importa, mesmo nada, a vida em que me mergulhei. Agora só quero me libertar e continuar o processo de conversão até chegar ao ponto...
Exatamente! Mas, que ponto? Também não sei!
Por isso é que todos somos desafiados a crescer e continuar a questionar à vida:
Até onde me quer levar?
ou: Até onde devo eu ir?
E ainda: O que devo fazer quando lá chegar?
Meditar e compreender, eis nosso dever, até de nós mesmos, nos libertarmos e quem sabe, até compreender Amadeu!
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