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Autárquicas 2024. A racionalidade das propostas, os extremos e a realidade
Colunista

Autárquicas 2024. A racionalidade das propostas, os extremos e a realidade

A argumentação emocional pode não surtir os efeitos na hora do veredicto final. Os argumentos das propostas devem seguir os parâmetros do bom senso e da realidade. Embalar no calor da emoção não é um bom sinal e perder a noção da realidade é fracasso. O exagero não ajuda em nada e a autenticidade por mais que se pense que é um princípio obsoleto, é um tremendo engano. Tudo que é exagero é fictício e tudo que é fictício é irreal, e no final os resultados falarão por si.

Sem dúvida, entre a racionalidade das propostas e a concreta realidade, devem manter um equilibro justo e bem delineado. Tentar convencer pela via do exagero não é um bom começo. Exagero em política é sempre uma péssima pedagoga. Com certeza, as emoções e a falta do bom senso podem ultrapassar o limite do razoável, assumindo ao grau do radicalismo. Evidente, que por mais que se queira alcançar os objetivos preconizados, nada justifica propostas absurdas e promessas incoerentes.

Aliás, é justamente na incongruência que se revela os extremos. A tese que tudo será maravilhoso, é demasiado manipuladora e com certeza em contraponto, uma antítese. A sinceridade sem máscara e rodeios, forma o mais importante esteio para uma plataforma forte e firme. A resposta poderá vir de uma forma clara e inequívoca. A política não é um campo do absurdo, é justamente a dimensão da autenticidade e serviço abnegado. E o povo não é tão ingênuo para não perceber que as narrativas são apenas tentativas e não realidade. O desejo de ganhar deve estar relacionado com as necessidades do povo e da capacidade de resposta.

O respeito pela diferença, a ética e a maturidade política devem guiar os processos eleitorais. Sem extrapolar o bom senso e a compreensão do limite ético e moral. Pensar que tudo é válido durante o período das campanhas, é ignorar o mínimo da inteligência dos eleitores.

E no final, os resultados serão imprevisíveis. A honestidade não deve ser um paliativo no cenário das campanhas autárquicas. É sem dúvida, o princípio do parâmetro ético, sem imiscuir absolutamente nada. Querer chegar no poder a qualquer preço, é demasiado doentio e abraçar todo e qualquer método para alcançar os objetivos é rudimentar. A racionalidade política argumentativa e íntegra ê um dos pontos que mais poderá esclarecer os eleitores, e muitas vezes ê ignorada frontalmente.

A argumentação emocional pode não surtir os efeitos na hora do veredicto final. Os argumentos das propostas devem seguir os parâmetros do bom senso e da realidade. Embalar no calor da emoção não é um bom sinal e perder a noção da realidade é fracasso. O exagero não ajuda em nada e a autenticidade por mais que se pense que é um princípio obsoleto, é um tremendo engano. Tudo que é exagero é fictício e tudo que é fictício é irreal, e no final os resultados falarão por si.

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SOBRE O AUTOR

Lino Magno

Teólogo, pastor, cronista e colunista de Santiago Magazine

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