Cabo Verde, em primeiro com 92 ponrtos, e São Tomé e Príncipe, em terceiro com 84, estão entre os países mais bem classificados em África no respeito pelos direitos políticos e liberdades civis, surgindo Angola como “não livre”, no relatório divulgado hoje pela Freedom House.
As Maurícias são o segundo país mais bem classificado de África, de acordo com a 51.ª edição anual do relatório “Freedom in the World” (“Liberdade no Mundo”), hoje lançado pelo ‘think tank’ (grupo de reflexão) sedeado em Washington, que no caso do continente africano destaca o declínio da liberdade pelo décimo ano consecutivo.
O relatório inclui pontuações (0 a 100) e relatórios nacionais pormenorizados sobre os direitos políticos e as liberdades civis de 195 países e 15 territórios em todo o mundo.
Relativamente aos países africanos de língua oficial portuguesa, Angola e a Guiné Equatorial são classificados como “não livres”, a Guiné-Bissau e Moçambique como “parcialmente livres” e Cabo Verde (92) e São Tomé e Príncipe (84) como “livres”.
O Sudão do Sul (1), a Eritreia (3), a Guiné Equatorial (5) e a República Centro-Africana (5) são os países com a classificação mais baixa do continente.
O relatório refere que apenas 7% das pessoas em África vivem em países livres, enquanto 50% vivem em países não livres.
PM congratula-se
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, congratulou-s, a partir de Lisboa, com o facto de Cabo Verde ter sido reconhecido, pelo segundo ano consecutivo pela Freedom House, como o país mais livre da África.
A reacção do primeiro-ministro aconteceu à margem da participação na 34ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) 2024, que decorre de 28 de Fevereiro a 03 de Março, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), Parque das Nações, em Lisboa, e que tem Cabo Verde como o destino internacional convidado.
“É um bom apontamento, um bom posicionamento da Cabo Verde, que pela segunda vez, segundo ano consecutivo, se posiciona como o país mais livre da África, e neste mundo conturbado em que as democracias, muitas delas sofrem ataques ou corrosão, é bom saber que a Cabo Verde se destaca”, frisou.
Ulisses Correia e Silva elogiou esse reconhecimento, destacando a importância de manter o país como um exemplo de democracia, boa governança e baixos níveis de corrupção e enfatizou que esses valores são fundamentais para o desenvolvimento contínuo da nação e devem ser protegidos e aprimorados.
O relatório inclui pontuações (0 a 100) e relatórios nacionais pormenorizados sobre os direitos políticos e as liberdades civis de 195 países e 15 territórios em todo o mundo.
Relativamente aos países africanos de língua oficial portuguesa, Angola e a Guiné Equatorial são classificados como "não livres", a Guiné-Bissau e Moçambique como "parcialmente livres" e Cabo Verde (92) e São Tomé e Príncipe (84) como "livres".
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