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FICASE nega “corrupção” e reafirma transparência na gestão
Sociedade

FICASE nega “corrupção” e reafirma transparência na gestão

Em comunicado reagindo à notícia sobre o relatório da Inspecção Geral de Finanças que detectou  irregularidades e ilegalidades na aquisição de materiais escolares e incongruências nas demonstrações financeiras, a Fundação Cabo-verdiana de Ação Social Escolar desdramatizou a situação, afirmando a sua integridade no tratamento de ajudas aos alunos carenciados.

A nota, curta e concisa, começa logo por rejeitar “quaiquer práticas corruptas”, expressão utilizada pelo PAICV na sua conferência de imprensa de ontem, segunda-feira, 19, depois de Santiago Magazine ter publicado a peça sobre o relatório de auditoria à FICASE.

“A nossa actuação, enquanto membros do Conselho de Administração, sempre foi pautada pelo rigor, pela transparência, ética e integridade”, informa o comunicado, cuja assinatura se reconhece do seu presidente Albertino Fernandes.

O mesmo informa que todos os esclarecimentos foram devidamente prestados aos auditores e que conta do seu contraditório à inspecção a que a instituição que dirige foi alvo, cobrindo o período de 2017 a 2020, indicando o link da página da IGF que publica o relatório com seu contraditório (clique aqui).

“Estamos completamente de consciência tranquila quanto à transparência da nossa gestão e havendo entendimento do contrário estamos disponíveis para prestar os devidos esclarecimentos”, escreve o PCA, que aproveita para agradecer os parceiros e padrinhos que vêm contribuindo para uma educação digna dos alunos por todo o país.

Esta terça-feira, Santiago Magazine noticiou que um relatório de auditoria acerca do funcionamento da FICASE entre 2017 e 2020 denunciou irregularidades e ilegalidades na aquisição de dezenas de bens e serviços sem concurso público, por isso pede intervenção do Tribunal de Contas e da ARAP. O documento, de 683 páginas, e só recentemente homologado, apontpou também para “omissões e incongruências” nas demonstrações financeiras e utilização indevida de mais de 7 mil e 700 contos que não entraram na conta do Tesouro.

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