Sociedade

Fortes, conforme já tinha avançado este on-line, está sendo acusado de assédio sexual e moral no ambiente de trabalho. A acusação partiu de 7 colegas de trabalho do visado, entre as quais as diretoras de Inclusão Social e da Cooperação.

Segundo as nossas fontes, o DGPOG, Filomeno Fortes, está neste momento a responder por um processo disciplinar que o ministro Fernando Elísio Freire terá decidido abrir para apurar a veracidade da denúncia apresentada por um grupo de funcionárias do Ministério da Família, declarando-se vitimas de assédio sexual e moral por parte deste dirigente da Administração Pública cabo-verdiana.

As fontes deste diário digital garantem que o processo disciplinar já está em andamento, tendo o instrutor, de nome António Gonçalves, começado já a ouvir as queixosas e testemunhas, esta terça-feira, 24, nas instalaçãoes daquele departamento governamental.

Santiago Magazine tentou ouvir as alegadas vítimas, mas estas não quiseram falar com o jornal, mesmo com a garantia do anonimato, sob o argumento de que temem por represálias do referido DGPOG, que recorrentemente lhes tem ameaçado com demissão e outras penalizações laborais.

Também tentamos ouvir, sem sucesso, o acusado. Mas pessoas próximas do mesmo afirmam acreditar que este está a ser vítima de "um esquema bem montado" por "inimigos internos" e ainda acusam o Governo de dois pesos e duas medidas, "quando há outros titulares de cargos públicos, gestores e administradores de empresas do Estado envolvidos em casos piores".