Convenção por Cabo Verde. Quadros e sociedade civil se mobilizam para discutir e propor soluções para o país
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Convenção por Cabo Verde. Quadros e sociedade civil se mobilizam para discutir e propor soluções para o país

Um grupo de quadros e cidadãos no país e na diáspora está a promover uma Convenção por Cabo Verde, um espaço plural “mobilizador de diálogo e co-criação, reunindo cidadãos, especialistas, empreendedores, artistas, jovens, comunidades da diáspora e instituições, para debater e formular propostas inovadoras sobre o futuro de Cabo Verde”. A iniciativa, apartidária, terá apresentação pública nos próximos dias num jantar de confraternização nos núcleos na Praia, Assomada, Mindelo, Espargos e Lisboa,” símbolos de uma rede que ultrapassa fronteiras”.

Na plataforma que explica esta ideia, lê-se que a “Convenção por Cabo Verde nasce da sociedade civil, apartidária e independente, como um mega evento híbrido (presencial e digital) que pretende recolher ideias, dar voz à diversidade e inspirar uma nova agenda nacional. Será um exercício de participação cívica, ousado e fora da caixa, onde cada voz conta para redesenhar caminhos possíveis para o País”.

Reunindo cidadãos, especialistas, empreendedores, artistas, jovens, comunidades da diáspora e instituições, a Convenção por Cabo Verde propõe “criar um espaço plural e mobilizador de diálogo e co-criação, para debater e formular propostas inovadoras sobre o futuro de Cabo Verde”.

Os promotores, que irão dar a cara nos próximos dias num jantar de confraternização, em simultâneo, nos núcleos na Praia, Assomada, Mindelo, Espargos e Lisboa, procuram recolher contributos de “diferentes esferas da sociedade para uma nova agenda do País”, assim como “estimular a participação cidadã através de formatos dinâmicos e interativos, promover a conexão entre Cabo Verde e a diáspora como força estratégica e produzir um Manifesto de Ideias como legado da Convenção, aberto a todos”. 

A Convenção, conforme o manifesto de sua criação, “será um evento híbrido, com presença física na cidade da Praia e transmissão digital para todo o arquipélago e diáspora”.

Outra diferença é que a CPCV quer debates temáticos criativos, em vez de painéis tradicionais, conversas em círculos, “cafés de ideias”, hackathons sociais e sessões artísticas. Também querem introduzir Laboratórios de Futuro, que, no fundo, “são grupos de trabalho para propor soluções em áreas estratégicas (educação, economia azul, ambiente, cultura, inovação digital, juventude, governança, equidade)”.

Haverá, no fim, um Manifesto com síntese das ideias em formato acessível, partilhado publicamente.

Os promotores da iniciativa, afirmam orientar-se pela “independência e apartidarismo”,  assumindo-se como um espaço de cidadania, “livre de amarras políticas”. Daí apelarem à participação Inclusiva. “Todos contam: jovens, mulheres, comunidades locais, diáspora, setor privado, academia, organizações sociais e culturais”. 

Acrescentam que todas as contribuições dos participantes serão organizados em linguagem acessível e partilhadas com todos, um item que sublinham estar relacionada com a transparência com que tencionam administrar as ideias e propostas apresentadas.

A Convenção po Cabo Verde tem como público-alvo cidadãos cabo-verdianos no país e na diáspora, Organizações da sociedade civil, Jovens e estudantes, Setor privado, startups e empreendedores, Académicos, investigadores e profissionais, Artistas, criadores e comunicadores.

Acreditam que, com esta iniciativa, haverá “maior consciencialização e mobilização da sociedade civil para o futuro de Cabo Verde”, além de ajudarem a fortalecer a ligação entre Cabo Verde e a sua diáspora e vincar a Convenção como “um marco de participação e inovação democrática”.

“A Convenção por Cabo Verde não é de partidos, nem de governos. É da sociedade. É um palco livre para sonhar, debater e construir juntos. É um convite para ousar, pensar Cabo Verde de forma inédita, original e inclusiva”, é a mensagem-chave.

Se quiser saber mais e fazer parte acesse este link: https://porcaboverde.cv/

 

 

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