Sociedade

A medida saiu no Boletim Oficial de quarta-feira, 25, onde se lê que, apesar de os dois estabelecimentos prisionais centrais já existentes têm estado a  cumprir “suficientemente bem” as suas missões, se justifica pelo menos mais uma cadeia central.

O documento esclarece que quando a pena for superior a oito anos implica a transferência do condenado para uma das cadeias centrais competentes e que, por isso, se justifica ter uma cadeia central na ilha do Sal por forma a que os reclusos fiquem mais próximos da áreas de residências ao invés de irem para São Vicente ou Praia.  

 “O que (ficarem longe da sua área de residência) sabemos que não abona  a sua reintegração e estado emocional, aliás até privando ou dificultando a sua reintegração e estado emocional, aliás até privando ou dificultando desse direito de visita”, justificou.

A mesma fonte realça que  cadeia do Sal posiciona-se actualmente como uma das melhores do país, quer relativamente a sua extensão e segurança, quer nas demais condições, oferecendo aos reclusos uma dignidade pessoal “bastante satisfatória”.

O estabelecimento conta tem115 celas, algumas com casas de banhos internos, cada uma com capacidade para albergar dois reclusos. Caso se venha revelar necessário, o estabelecimento dispõe de espaço para construção ou adaptação de mais celas. Dispõe de quatro sectores masculinos e com capacidade para mais edificação, sector feminino, ala especial, regime especial de segurança e ala jovem.