São Vicente. Pedro Gomes lidera Comissão Política do MpD após dissolução da equipa anterior
Política

São Vicente. Pedro Gomes lidera Comissão Política do MpD após dissolução da equipa anterior

A Comissão Política Nacional do MpD deliberou a criação de uma comissão Ad hoc, para a Comissão Política Concelhia de São Vicente, presidida por Pedro José Gomes, depois de a Comissão Política Nacional ter decido demitir em bloco toda a CP Concelhia, então encabeçada por Armindo Gomes, contestado pelos ventoinhas por "estar a violar os estatutos" do MpD.

O partido de Ulisses Correia Silva fez este anúncio através de uma publicação na sua página da rede social Facebook, na qual informa que a decisão de nomear a comissão Ad hoc foi tomada ontem, 26 de julho.

Assim sendo, a nova equipa interina que vai gerir o MpD em São Vicente é integrada pelo actual presidente da Assembleia Concelhia do partido, Pedro Gomes, na qualidade de presidente dessa CPC ad hoc, e os vogais Gisilene Dias, César Fortes, Carlos Lima, Sandra Fernandes, Agnete Santos e David Pires.

De acordo com a mesma publicação, a nova comissão terá como papel retomar os trabalhos do MpD em São Vicente até às novas eleições para a Assembleia Política Concelhia de São Vicente marcadas pela Comissão Política Nacional para o dia 15 de Outubro, conforme o cronograma aprovado na reunião.

O antigo presidente da Comissão Política Concelhia do MpD em São Vicente, Armindo Gomes, foi destituído do cargo após aprovação de uma moção de censura pela assembleia do órgão que alegou “atropelos e estrangulamento” ao partido.

Conforme disse na altura, o presidente da Assembleia Política Concelhia de São Vicente, Pedro Gomes, a decisão foi tomada numa reunião extraordinária realizada no dia 01 de julho, na qual foi analisada a situação política do MpD na ilha.

Segundo a mesma fonte, foram esgotados todos os meios pedagógicos para ajudar a viabilizar o normal funcionamento da comissão e, por isso, decidiu-se pela moção de censura, que, asseverou, foi aprovada por unanimidade dos presentes na reunião.

A moção, di-lo Pedro Gomes, demitiu todos os membros da Comissão Política Concelhia (CPC), incluindo o seu presidente, e deu por finda os mandatos da Mesa e dos eleitos da assembleia política concelhia em conformidade com o artigo 53 dos estatutos que elegeram os órgãos.

“A demissão da CPC de São Vicente é justificada pelas más práticas do presidente demitido que estavam a afectar negativamente a confiança dos cidadãos em nossa liderança política e comprometendo a integridade do partido em São Vicente”, justificou.

Por outro lado, disse o responsável, a moção de censura é também justificada pelo “estrangulamento” que o presidente submeteu o partido na ilha por “birras pessoais” e por “não saber lidar com divergências pontuais de opiniões”.

Pedro Gomes argumentou que Armindo Gomes estava a “violar” os estatutos do MpD por antes ter demitido os membros da comissão e ter nomeado novos membros sem a aprovação da Assembleia Política Concelhia e também por insistir em realizar reuniões sem quórum de funcionamento e nem deliberativo.

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