JHA considera que há um retrocesso no desenvolvimento da Boa Vista
Política

JHA considera que há um retrocesso no desenvolvimento da Boa Vista

A presidente do PAICV, Janira Hopffer Almada, considerou esta segunda-feira, 27 de maio, que a situação da Boa Vista “é complexa e sem perspectivas” de melhoramento, indicando que a pessoas não” sentem “nenhum avanço, mas sim um retrocesso”.

Durante a visita de três dias, que terminou esta segunda-feira, para auscultar a população da Boa Vista, a líder do maior partido da oposição considerou que “há necessidade de se definir um conjunto de desafios para melhorar e definir metas claras para a ilha de Boa Vista”.

Janira Hopffer Almada afirmou que durante estes dias pôde constatar que “houve um grande atraso e retrocesso no desenvolvimento da ilha de Boa Vista”, e questionou “sobre as medidas e soluções prometidas pelo Governo para a ilha e que, ao seu ver, não estão a ser tomadas”.

“Boa Vista tem um liceu inacabado, não tem uma infra-estrutura de saúde digna, não se resolveu os problemas de evacuação. Até as calçadas, todas às vezes que venho à ilha, deparo-me com as ruas na mesma situação. Isto é triste”, afirmou.

A líder defendeu que é preciso “qualificar o turismo na ilha e transforma-la num destino de referência”. Para isso, adjunto que se tem que “pensar no impacto que o turismo está a ter e garantir que o turismo continue a crescer e dar condições de melhoria de vida às pessoas, com um acesso inclusivo”.

Acrescentou ainda que “isso implica fazer investimentos na ilha de Boa Vista, no que diz respeito ao acesso à água, à educação e á formação profissional”.

Durante esta estada na Boa Vista, Janira Almada levantou também questões sobre os investimentos que, ao ser ver, são necessários fazer, nomeadamente no sector do agro-negócio, na mobilização da água, na transformação de produtos, capacitação no sector de agro-negócios e no sector das pescas.

“Aqui há um grande consumo de peixe. Tendo em conta as unidades hoteleiras, porque não avançar com uma unidade de transformação do pescado, avançar com uma plataformas de frio, capacitar para transformar, avançar com alternativa a pesca extractiva, porque não avançar com a pesca semi-industrial”, questionou Janira, sublinhando que “Cabo Verde tem de ter estas ambições para que o turismo tenha este real impacto nos outros sectores, promovendo o seu desenvolvimento”.

Com Inforpress

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