
A directora geral de Apoio ao Processo Eleitoral, Arlinda Chantre, admitiu hoje a introdução do voto electrónico nas eleições autárquicas de 2024, mas tudo vai depender de um protótipo informático a ser desenvolvido pela Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).
“Neste momento, a Direcção Geral da Apoio ao Processo Eleitoral [DGAPE] e a Uni-CV estão a trabalhar para a elaboração de um protocolo, cujo objectivo envolve um protótipo para ser aplicado a partir das eleições autárquicas [de 2024], se não tivermos constrangimentos de ordem financeira”, afiançou Arlinda Chantre, que descarta, de momento, a possibilidade do voto por Internet.
A responsável da DGAPE fez estas revelações em entrevista à Rádio de Cabo Verde (RCV), durante o programa Discurso Directo.
Relativamente ao voto pela Internet, lembrou que Cabo Verde ainda enfrenta alguns problemas com a problemática da chamada “boca das urnas”, em que as pessoas se posicionam nas proximidades das assembleias de voto para darem indicações de como os eleitores devem votar.
Segundo ela, o voto pela Internet poderá proporcionar o sistema de boca de urna em casa das pessoas.
Na entrevista, Arlinda Chantre anunciou que estão a ser mobilizados recursos financeiros para a realização de um segundo estudo sobre a participação eleitoral na perspectiva do género.
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