José Luís Sá Nogueira afirmou à Comissão Parlamentar de Inquérito que a actual administração da TACV entrou para diminuir os gastos operacionais, o deficit operacional, e equilibrar o resultado líquido. “E essa projecção praticamente foi cumprida e até melhorada”, garante o gestor.
O presidente do conselho de administração da TACV, Sá Nogueira, disse hoje, na Cidade da Praia, numa audição parlamentar, que durante a sua gestão a companhia aumentou a productividade e reduziu o deficit operacional no segmente internacional.
Sá Nogueira, que falava durante a audição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para averiguar os actos de gestão dos TACV, disse também que apesar dos gastos da companhia terem sido reduzidos em 2016, quando comparado com 2015, o resultado operacional continua a ser deficitário.
“Nas projecções que fizemos, o resultado operacional em 2016 continuava a ser deficitário, mas conseguimos ganhos em termos de redução de deficit na ordem de mais de 20%”, confirmou Sá Nogueira aos elementos da CPI. Disse ainda que durante a gestão a companhia aumentou a produtividade e consequentemente reduziu o deficit operacional do segmente internacional, apesar de continuar a haver deficit na empresa.
Segundo Sá Nogueira, o conselho de administração da empresa tem como objectivo a redução dos gastos operacionais e do deficit operacional. “E essa projecção praticamente foi cumprida e até melhorada ligeiramente”, sublinhou o actual gestor da TACV durante a audição parlamentar.
Para atingir estes e outros objectivos, Sá Nogueira disse que foi criado um plano de emergência de recuperação prévia da empresa, visando a optimização do plano de rotação dos aviões de forma a tornar mais eficiente a utilização dos aparelhos, melhorar o produto no mercado e o nível de confiança junto do consumidor.
Melhorar a produtividade, desenvolver parcerias com outras companhias aéreas para incrementar a capacidade de resposta da TACV, através de “acordos de interline”, resolver a situação da frota doméstica, implementar o programa de redução de gastos a nível de manutenção, de sistema de distribuição, do funcionamento da empresa, de utilização de combustível do avião, são outros objectivos da actual direcção da companhia aérea cabo-verdiana.
O plano de emergência de recuperação prévia da TACV propôs também mobilizar os recursos financeiros no mercado para poder sanear a dívida, através de emissão obrigações para tentar reduzir o passivo da empresa.
Desenvolver e implementar o plano de reestruturação organizacional e de redimensionamento de efectivo da companhia são ainda outros propósitos do actual conselho de administração da TACV, sublinhou Sá Nogueira. “Encontramos 509 pessoas efectivas e agora temos 300 e poucos", informou o actual PCA da companhia aérea cabo-verdiana, Sá Nogueira, aos presentes na audição parlamentar da CPI.
Com Inforpress
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