Combustíveis mais caros em Junho
Economia

Combustíveis mais caros em Junho

Os preços dos combustíveis ficam mais caros a partir dae 1 de junho, de acordo com o comunicado mensal emitido pela ARME que actualiza os preços máximos a vigorarem todos os meses.

Segundo o documento da Agência Reguladora Multissetorial da Economia (ARME), no mês de Março o Governo decidiu pela suspensão temporária da aplicação do mecanismo de fixação de preços dos combustíveis, a vigorar de 1 de Abril a 30 de Junho de 2022, ao abrigo do artigo 3º, n. 1, da Resolução nº 28/2022, de 25 de Março.

A nota adianta que os preços de venda ao público referentes ao mês de Junho, para o Butano, gasóleo electricidade, Fuel Óleo 180 e Fuel Óleo 380 serão fixados considerando os níveis vigentes no mês de Maio, a gasolina, gasóleo normal, gasóleo marinha e petróleo, o limite de ajustamento em alta é fixado em 5%.

A tabela dos preços adianta que, com excepção do Butano, aos valores dos produtos previstos são acrescidos a fração parcial do déficit gerado no mês de Maio e alocado para o sistema de recuperação escalonado.

Assim, de acordo com a nova tabela de preços, o gasóleo normal passa a ser vendido por 153,40 escudos/litro, a gasolina passa a 190,70 escudos, o petróleo a 134,80 escudos, o gasóleo para eletricidade a 117,60 escudos, o gasóleo marinha a 115,70 escudos, o Fuel 380 a 104, escudos/Kg e o Fuel 180, a 109,10 escudos/Kg.

Já o gás butano, conforme os dados da ARME, mantém os preços e continua a ser vendido a granel por 177,10 escudos/Kg, sendo que as garrafas de 3kg a 505,00 escudos, as de 6kg a 1062 escudos, as de 12,5kg a 2213 escudos e as de 55kg a 9739 escudos.

“Assim, no mercado interno, ao abrigo do disposto no Despacho n.º 8/2022, o Butano manteve o preço. Já no Gasóleo Eletricidade, Fuelóleo 180 e no Fuelóleo 380 registaram-se um aumento em 2,3%, 1,5% e 1,4%, respectivamente, enquanto que a gasolina, o petróleo, o gasóleo normal e o gasóleo marinho subiram 5%. O somatório de todos estes registos corresponde a um acréscimo médio de preços dos combustíveis em 3%”, lê-se na nota.

A ARME realça ainda que, comparativamente ao período homólogo, constata-se que a variação média de preços dos combustíveis corresponde a um aumento de 54,4% e, relativamente à variação média ao longo do ano em curso ela traduz-se num acréscimo de 10%.

Referiu, por outro lado, que a subida dos preços do petróleo deveu-se, sobretudo, à desvalorização do dólar, às reações do mercado ao novo pacote anunciado pela Comissão Europeia, visando expandir as sanções económicas à Rússia, para o impedimento total de importações do petróleo.

Além disso, acrescentou, contribuíram também para essa subida a redução do confinamento na China, devido à pandemia, a possível entrada da Finlândia e da Suécia na NATO e a descida de stocks norte-americanos.

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