Tribunal da Praia começa a julgar caso Óscar Santos
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Tribunal da Praia começa a julgar caso Óscar Santos

Arrancou esta segunda-feira no tribunal da Praia o julgamento do mediático caso de atentado contra o ex-edil da Praia, Óscar Santos. Durante a manhã de hoje foram ouvidos alguns dos suspeitos e na parte da tarde ouviu-se a vítima neste julgamento que deverá se prolongar durante esta semana.

De referir que o último indivíduo suspeito (Júnior Mendes Baessa), deste atentado a tiro contra o ex-presidente da Câmara Municipal da Praia, ocorrido no dia 29 de Julho de 2019, foi apresentado a 15 de Outubro de 2022, ao Tribunal, estando desde então a aguardar pelo julgamento em prisão preventiva, juntamente com mais outros quatro que estão presos desde Maio – mais três, que seriam os supostos mandantes, ficaram sob TIR e proibição de sair do país.

Em Maio último, a Polícia Judiciária comunicou a detenção de sete indivíduos suspeitos do atentado perpetrado contra o então presidente da Câmara Municipal da Praia.

Em prisão preventiva ficaram Manuel António Alves, João Monteiro Mendes,  Rui Santos Correia e José Júnior da Moura Semedo, que, segundo as investigações desencadeadas pelo Ministério Público, teriam participado directa e operacionalmente na missão que pretendia assassinar Santos, ex-edil do maior município do país.

O empresário Teofinho, o ex-presidente da Associação de Proprietários de Táxis, João Vaz Antunes e Carlos Alberto Mendes, que seriam os mandantes, ficaram sob Termo de Identidade e Residência, estando-lhes também proibida a saída do país.

A 29 de Julho de 2019, Óscar Santos foi atingido com um tiro quando, por volta da 5h30, se dirigia para um ginásio que frequentava no Palmarejo Baixo, cidade da Praia.

À sua espera estavam dois homens encapuzados que, depois do disparo, se puseram em fuga. O ex-autarca foi transportado para o Hospital Agostinho Neto, onde foi operado para remover a bala que o atingiu no braço direito.

Na sequência, Santos, hoje Governador do Banco de Cabo Verde, disse tratar-se de “uma cobarde vingança por acto que tenha praticado enquanto Presidente da Câmara Municipal da Praia”.

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