Associação dos agentes prisionais diz que os guardas prisionais estão “nus”, com fardas velhas e obsoletas e o Ministério da Justiça defende que o problema está com a empresa fornecedora dos fardamentos.
De acordo Direção Geral dos Serviços Prisionais e Reinserção Social a demora no fornecimento de novas fardas tem como causa a falta de resposta da empresa fornecedora.
“Foi contratualizado no mês de Outubro de 2016 o fornecimento de novo fardamento à empresa TACTICAL PRO/GRUPO MILICIA", informa.
De acordo com as cláusulas do contrato, a empresa teria um prazo de 90 (noventa) dias para a entrega da encomenda. A empresa contratada, não obstante a persistente interpelação do Ministério da Justiça e Trabalho para o seu cumprimento, até este momento não fez a devida entrega, situação que tem vindo a ser comunicada à Associação e ao Sindicato representativo dos agentes prisionais.”, esclarece a DGSPRS.
O Ministério de Justiça e Trabalho explica ainda que “vem mantendo elevado esforço para a resolução da questão, pois é firme o propósito de garantir aos agentes prisionais o necessário e apropriado fardamento”.
Culpados à parte, a questão necessita de resolução urgente, de acordo com a Associação dos agentes prisionais. Esta organização diz que os guardas prisionais estão “nus”, com fardas velhas e obsoletas, sendo proibido apresentar-se ao serviço à paisana.
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