Cabo Verde registou esta segunda-feira, 17, mais 24 novos infetados com o novo coronavírus e um morto, bem como os primeiros doentes na ilha do Fogo, elevando o total de casos da doença para 3.203, revelou o diretor nacional de Saúde.
Em conferência de imprensa de balanço da progressão da pandemia de covid-19 no arquipélago, realizada na Praia, Artur Correria anunciou os primeiros dois casos do novo coronavírus confirmados na ilha do Fogo, duas mulheres residentes no município dos Mosteiros.
Nesta altura, a Brava é a única das nove ilhas habitadas de Cabo Verde sem casos diagnosticados de covid-19.
Nas últimas 24 horas, além da 36.ª morte associada à doença no arquipélago e dos primeiros casos da ilha do Fogo, os laboratórios de virologia de Cabo Verde confirmaram ainda 21 casos da doença na Praia e um em São Domingos, ambos municípios da ilha de Santiago.
Assim, as ilhas de Santiago, Sal e do Fogo são as únicas com transmissão ativa da doença em Cabo Verde.
“As restantes ilhas continuam sem casos ativos”, afirmou Artur Correia.
O responsável acrescentou que ao dia de hoje o país tem 829 casos ativos de covid-19, dos quais 260 estão em “internamento domiciliar”. Além disso, 2.336 infetados foram já dados como recuperados, 19 dos quais nas últimas 24 horas.
A Praia, disse ainda, continua a ser o “principal foco de transmissão” da doença em Cabo Verde, registando à volta de 190 casos semanais nas últimas três semanas.
Cabo Verde contabilizou uma média de 263 casos semanais de covid-19 nas últimas sete semanas, uma descida face ao “pico” de 341 infetados há oito semanas.
Praticamente cinco meses após a confirmação do primeiro caso de covid-19 no arquipélago (19 de março), as autoridades de saúde cabo-verdianas já realizaram mais de 45 mil testes rápidos realizados e 28.900 de PCR, revelou Artur Correia.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 770.429 mortos e infetou mais de 21,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Com Lusa
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