Covid-19. Cabo Verde contabiliza mais 79 infecções e um óbito em 24 horas

Sociedade

Cabo Verde contabilizou esta sexta.feira, 2 mais uma morte devido à covid-19, elevando para 62 o número de óbitos no país, que registou mais 79 casos positivos, de um acumulado de 6.205 infeções desde 19 de março, segundo informação oficial.

Os dados foram avançados na habitual conferência de imprensa para fazer o ponto de situação da doença no país pelo diretor do Serviço de Prevenção e Controlo de Doenças, Jorge Noel Barreto.

O mais recente óbito aconteceu na cidade da Praia, ilha de Santiago, e trata-se de uma pessoa de 67 anos que tinha outros problemas de saúde.

Nas últimas 24 horas, o porta-voz do Ministério da Saúde adiantou que os laboratórios de virologia analisaram 555 amostras, das quais 79 deram resultado positivo, grande parte na cidade da Praia (33).

Ainda na ilha de Santiago, foram contabilizados casos nos municípios de Ribeira Grande (2), Santa Catarina (14), São Salvador do Mundo (2), Tarrafal (3), Santa Cruz (2), São Lourenço dos Órgãos (3) e São Domingos (11).

Os restantes casos foram diagnosticados nas ilhas de São Vicente (3), Sal (1), Maio (2) e Fogo (3).

Com os recentes dados, Cabo Verde passou a ter um acumulado de 6.205 infeções, das quais 742 ainda continuam ativas, representando 12% do total acumulado, e mais dois doentes transferidos para os seus países.

Jorge Barreto avançou que neste momento os hospitais do país têm 27 pessoas internadas devido ao novo coronavírus, das quais nove precisam de cuidados diferenciados por estarem em “situação mais delicada”.

Segundo o diretor, nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde deram alta a 61 pessoas, passando a ter um acumulado de 5.399 doentes recuperados, correspondendo a 87% do total de casos registados até agora.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 34,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Com Lusa