Criar um Problema para depois Vender ILUSÕES!   
Ponto de Vista

Criar um Problema para depois Vender ILUSÕES!  

Ora, O País, infestado anos a fio de INAPTOS e EGOÍSTAS, desprovidos de qualquer sentido de Estado e de Coletivismo Público, vem sistematicamente repetindo, somando e ampliando fracassos no caminho do desenvolvimento do País e dos Municípios. Há praticamente 7 anos (desde 2016) que, apesar de esperança e ambição protagonizadas no início dos anos 2000, ainda carregamos miséria, ganância egocêntrica e intelectual.

Em democracias esclarecidas, as sociedades são chamadas às urnas em períodos legalmente pré-estabelecidos onde as comunidades, grupos e demais segmentos sociais expõem, nas urnas, suas expectativas escolhendo as propostas a elas apresentadas como caminhos/rumos a atingir determinadas metas.

Nisso, são exigidos aos concorrentes algumas qualificações, também elas balizadas por lei (ou não) aos quais se supõe que os cidadãos componentes possuem, além de qualidades acima descritas, uma certa dose de Ética, Seriedade, Compromisso, Sentido de Estado e sobretudo Capacidade e Visão de Interesse Comum. Ora, em Cabo Verde apesar de nos vangloriarmos de ser uma "democracia exemplar" nota-se uma acentuada degradação e regressão de valores, situação que associada a muitas outras ocorrências se configura a uma Escalada de Corrupção Descarada e imbuída de Conivências Institucionais - razão da captura de todo o aparelho do Estado, dentre as quais algumas que deveriam ser o GARANTE da legalidade e transparência nos atos públicos.

Ocorre e à vista de todo o cidadão comum de que valores estão sendo propositadamente invertidos, com objetivo ÚNICO de se estabelecer em lugar de interesse coletivos, interesses PESSOAIS. Nestes tempos tem-se tomado o anormal como normal, a mentira como sendo verdade, o errado como sendo certo, o PÚBLICO como sendo PRIVADO, o COLECTIVO como PESSOAL/FAMILIAR, sobretudo nas esferas de cargos eletivos donde as funções se emanam das urnas.

Ora, O País, infestado anos a fio de INAPTOS e EGOÍSTAS, desprovidos de qualquer sentido de Estado e de Coletivismo Público, vem sistematicamente repetindo, somando e ampliando fracassos no caminho do desenvolvimento do País e dos Municípios.

Há praticamente 7 anos (desde 2016) que, apesar de esperança e ambição protagonizadas no início dos anos 2000, ainda carregamos miséria, ganância egocêntrica e intelectual.

Nota-se que decorrer da (des)governação dos “vestes verdes”/MpD e sobretudo muita indiferença para o poder local, capital do País, liderado por Francisco Carvalho, face às suas responsabilidades e atributos perante os cargos e funções pelos quais obtiveram votos, muitos, andam se contentando com pontualidades cosméticas num claro anseio de uso dos cargos para seus propósitos pessoais esquecendo-se em absoluto e completamente das orientações que dão um rumo e uma meta maior ao Concelho.

É de bradar aos céus o "RAFOGO" dum projecto governamental cuja implementação já decorria pela metade nos anos de 2016 e cuja bira política ditou a suspensão do projecto na clara tentativa de "criar um problema para depois vender “soluções"/ILUSÕES, nos vários casos que tem estado a acontecer: extorquir e lapidar, o País com as vendas e concessões de empresas públicas “preço de bananas”.

Outra observação digna dum reparo crítico é a famosa e pomposa - para não dizer propagandística- PRRA. Este, vem pôr a descoberto toda a competência técnica e administrativa que em normais circunstâncias seria uma das mais dinâmicas do país, não fosse a supracitada infestação de mentes ocas, daninhas e obtusas que abundam em todo o aparelho administrativo, que até hoje misteriosamente se desconhece o porquê da suspensão para a Cidade da Praia.

Ou seja, uma (des)governação que anos saem anos entram, mas os projetos, as visões, as estratégias, os objectivos e as metas mantem-se estagnadas no tempo, dando um claro sintoma de desleixo e preocupação aos anseios dos Cabo-Verdianos.

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