Então, só agora na semana festiva, Alberto Nunes, o presidente telecomandado da CMSC do Fogo, fez o eco de há um ano, do Presidente da AN Jorge Santos, que o processo de Chã das Caldeiras é complexo e exige a compreensão de todos.
Pensamento preguiçoso ou Preguiça de pensar?
Cada vez que fala este rapaz deixa mais confuso as pessoas e surgem mais perguntas.
Mas e as conferências de imprensa e declarações dos "sem djobi pa ladu" não tem direito a perguntas, a pensar que vão safar, mas infelizmente estão as redes sociais e blogs, que estes novos poderosos não alcançam!
Perguntamos:
1. Porque só agora o processo virou complicado?
2. Como pede a compreensão das pessoas se não se fala com elas?
3. O que prometeu Alberto Nunes e o seu Governo à população?
4. O que reivindica a População de Chã das Caldeiras que parece tão grande a este pequeno e insignificante autarca?
5. Quem elegeu este presidente e para que fim fizeram-no?
Este Alberto Nunes, que pretendeu enganar a Deus, mas não conseguiu, acha que Chã das Caldeiras é quintal de Cova Figueira. Esta ideia que pretende passar às nossas reivindicações é tão infantil como é sua frouxa demagogia, que na primeira curva se desvenda os seus sofismas.
Ele está dependente do Governo, mas esqueceu-se, que foi eleito pelo Povo, assim como o Governo que o telecomanda. Nem ele nem o Governo fizeram o que prometeram e, agora, querem a todo custo, compreensão pelos seus discursos ocos e contraditórios.
Esqueceu-se que a População fez uma manifestação, em que pedíamos RESPEITO, DIÁLOGO E TRANSPARÊNCIA, e que na primeira e única reunião que se agendou com a População, depois de eleito, onde solicitávamos resolução do problema de água (exigência básica) ele ladeado dos PC de Mosteiros e São Filipe com escolta policial, ofereceu-nos teleférico, que era para inaugurar esta semana. É claro que com esta conversa matou a reunião e, até hoje, não mais reuniu com a População, apesar do Jorge Nogueira, ter prometido outra reunião se caso for necessário.
Nós percebemos desde o início que se estava ao serviço dos senhores do Partido, do que servir ao Povo e, por isso, tem em Chã das Caldeiras um Gabinete Técnico, chefiado por Leão Lopes, com sinais muito duvidosos, senão vejamos:
- Não há nenhum concurso público, e ninguém conhece os meandros desta "combinação". Todos sabemos que Leão Lopes, foi um ex-ministro do Governo do MPD dos anos noventa. Sabemos também que já passou a idade de reforma.
- Sabemos também que ele não é construtor civil apesar da formação superior em arquitetura.
- Necessitam saber que ele trouxe seus pedreiros ferreiros ou carpinteiros.
- Referir que os primeiros trabalhos feitos por esta equipa, a quem beneficiaram.
- Que para os técnicos que vieram, criaram todas as condições de trabalho e alojamento na zona, enquanto muita gente de Chã mora em escombros ou em cubículos sem condições.
- Devem ainda saber que Leão Lopes está em Chã das Caldeiras por períodos curtos e estes gastos não passam de regabofes a custa do erário público.
- Não compensa de jeito nenhum o dinheiro gasto por esta equipa ao trabalho que estão realizar. Qualquer um foguense que entende da matéria faria isso tendo as mesmas condições. Eu mesmo o faria, mas a oportunidade é sempre canalizada para os amigos. Continuaremos a pedir transparência!
- O Alberto Nunes esqueceu suas responsabilidades, esqueceu que as casas que estão debaixo das lavas foram autorizadas pela Câmara e que todos pagavam seus impostos?
- O que disse a Câmara Municipal de Santa Catarina do Fogo às vítimas desta catástrofe natural? O que propalava o Alberto candidato, há pouco mais de dois anos?
- Será ele mais erudito do que o Presidente da Câmara do Pedrógão Grande ou o Governo da República Portuguesa ou se acha que os cidadãos desta Caldeira são otários como pensa da urbe que protege?
A COMPLEXIDADE QUE EXISTE NO PROCESSO DE CHÃ DAS CALDEIRAS reside num único facto: Falta de DIÁLOGO e RESPEITO que qualquer um deve merecer.
- Se tivessem perguntado, certamente encontrariam respostas e mesmo caminhos para que hoje decorridos dois anos e tal não houvesse tantos problemas alguns de carácter irreversíveis.
- Não é compreensível que passado dois anos o PCMSCF venha com esta conversa, pois ele não caiu do céu, estava aqui, eu mesmo estive com ele, a gritar alto e bom som que tinha soluções para os problemas dos deslocados e vítimas e mesmo pra Chã das Caldeiras, que até escreveu um livro. Agora muito tarde diz isso, depois de provar a cadeira do poder e muito gostar de ser fotografado.
- Não sei em que Escola estudaram esta gente do MPD que se acham superiores a todo mundo? Porque só eles compreendem? Porque os outros precisam sempre de explicações extras?
De toda maneira, apesar da Comunicação Social do Estado estar a fazer frete aos governantes, o Povo já percebeu suas manobras e sabe onde e quando vai surpreender Alberto Nunes e seus comparsas.
Portela, 25 de Novembro de 2018.
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