Política

“O governo continuará a promover iniciativas legislativas e a investir em meios que foram necessários para rubescer o quadro de combate à criminalidade. Como previsto no programa do governo, iremos promover a reestruturação de arquitetura e do modelo de funcionamento do sistema de segurança Nacional através da criação de figura do Secretário de Segurança Interna”, disse o Chefe do Governo numa comunicação dirigida ao País.

A figura, afirmou, será dotado de um quadro alargado de atribuições e poderes como órgão permanente de coordenação e acompanhamento de actuação cotidiana das forças e serviços que concorrem directamente para a segurança interna.

Esta é, segundo Ulisses Correia, uma opção política que o Governo entende que dará “melhor resposta” às exigências e especificardes de uma actuação estratégica em sede de segurança interna que é necessário.

“Visa garantir o reforço do sistema na perspectiva de coordenação efectiva das competências e atribuições, da priorização de acções de prevenção criminal, e de actuação concertada entre as diversas forças e serviços de segurança”, acrescentou.

Ainda nas suas declarações, Ulisses Correia e Silva incetnivou as forças da Polícia Nacional (PN), da Polícia Judiciária (PJ), os agentes prisionais e os magistrados do Ministério Público e da Magistratura Judicial a cumprirem com o “máximo de entrega” e dedicação a causa nobre de garantir a segurança dos cidadãos e do país.

“A tolerância zero quer dizer não compadecer com situações de aumento de criminalidade, quer dizer, reforçar a acção policial como temos estado a fazer e é visível aquilo que tem sido feito em alguns bairros e as respostas que têm sido dadas, nomeadamente a nível de apreensão de armas, estupefacientes e a nível de detenção de pessoas que estão a praticar crimes. Portanto, esta acção de presença, de proximidade e de acção policial forte, reforçar as acções que têm a ver com a acção do sistema judicial”, discorreu.

Ulisses Correia sublinhou ainda que os recursos humanos e meios são suficientes para dar o combate na cidade da Praia e que se forem necessários reforçar, serão reforçados como tem sido feito.

“Em breve a lei será aprovada e publicada e definirá as competências desta nova figura”, finalizou.