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Preços dos combustíveis descem mas estão 33% acima de 2020
Economia

Preços dos combustíveis descem mas estão 33% acima de 2020

O preço do litro de gasolina e de gasóleo desceu hoje quase 2% em Cabo Verde, conforme novos valores máximos dos combustíveis definidos pela agência reguladora do setor, mas ainda estão 33% acima dos de setembro de 2020.

Esta tabela é revista mensalmente pela Agência Reguladora Multissetorial da Economia (ARME) e, de acordo com a agência reguladora, os mercados internacionais “reagiram em baixa por causa da redução da procura do crude, que advém essencialmente das notícias de recuo da atividade industrial da China”, bem como do aumento de contágios devido à variante delta da covid-19, entre outros indicadores que influenciam a formação de preços.

Comparativamente ao período homólogo, de setembro de 2020, então ainda fortemente marcado internacionalmente em termos económicos pela pandemia de covid-19, a variação média em Cabo Verde dos preços dos “combustíveis corresponde a um aumento de 33,2%”, enquanto a variação média ao longo do ano representa um acréscimo de 8,2%, descreve a ARME.

Desta forma, o gasóleo normal passou a ser vendido a partir de hoje, em Cabo Verde, conforme nova tabela da ARME, a um preço máximo de 99,20 escudos (90 cêntimos de euro) por litro, menos 1,68% face ao preço praticado em agosto.

Já o litro de gasolina passou a ser vendido a 130,60 escudos (1,18 euro), uma descida de 1,51%, enquanto o de petróleo passou para 82,60 escudos (75 cêntimos), menos 2,02%. O litro de gasóleo para eletricidade desceu 2,10%, para 83,90 escudos (76 cêntimos) e o do gasóleo marinha desceu 2,07%, para 71 escudos (64 cêntimos).

Já o preço do gás butano aumentou este mês 2,29% face a agosto, passando a variar entre 419 e 8.090 escudos (3,80 a 73,4 euros), respetivamente botijas de três a 55 quilogramas.

Os novos preços máximos de venda ao consumidor final dos combustíveis regulados são válidos até 30 de setembro, quando será feita nova revisão pela ARME, e refletem uma descida média (global), de 1,6% face aos praticados durante o mês de agosto.

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