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Santiago Norte: PAICV acusa Governo e Câmara de Santa Catarina de abandonarem população dos Engenhos
Política

Santiago Norte: PAICV acusa Governo e Câmara de Santa Catarina de abandonarem população dos Engenhos

A população dos Engenhos, segundo Armindo Freitas, sente-se abandonada pelo actual Governo e pela actual gestão camarária que não conseguiram resolver algumas das suas preocupações, como falta de água para a agricultura e para o consumo, desemprego jovem, estradas de acesso e apoio para o sector da agricultura, sobretudo, com o arranque da faina agrícola.

A Comissão Política Regional (CPR) do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição), em Santiago Norte, acusou hoje o Governo e a Câmara Municipal de Santa Catarina, liderados pelo MpD, de abandonarem a população dos Engenhos.

“Constatamos que nos Engenhos havia sinais de grandes investimentos por parte do Governo anterior [do PAICV], como estrada asfaltada dos Engenhos até Librão dos Engenhos, projecto de electrificação rural em que várias zonas foram electrificadas e tínhamos um projecto de reorganização de baciais hidrográficas”, começou por dizer o porta-voz da CPR do PAICV de Santiago Norte, Armindo Freitas.

O também deputado nacional, que falava em conferência de imprensa, em Telhal, Engenhos, Santa Catarina (ilha de Santiago), disse que o maior partido da oposição escolheu, este sábado, esta comunidade para estar em contacto com a população e falar sobre o que dizem ser “o abandono completo e negligência clara a que esta está voltada por parte do poder local e central”.

Ou seja, ajuntou que a partir de 2016 houve “clara descontinuidade” nos investimentos nessa ribeira agrícola quer por parte do Governo quer da Câmara Municipal de Santa Catarina, gerida há quase 16 anos pelo Movimento para a Democracia (MpD).

A população dos Engenhos, segundo Armindo Freitas, sente-se abandonada pelo actual Governo e pela actual gestão camarária que não conseguiram resolver algumas das suas preocupações, como falta de água para a agricultura e para o consumo, desemprego jovem, estradas de acesso e apoio para o sector da agricultura, sobretudo, com o arranque da faina agrícola.

Relativamente à campanha agrícola 2023/2024, disse que se nota uma ausência do Governo e da edilidade santa-catarinense no que diz respeito ao apoio aos agricultores, sobretudo em termos de sementes e mão-de-obra, cujo fenómeno da emigração em massa dos jovens fez disparar o preço.

“Portanto, exortamos o Governo e a Câmara Municipal de Santa Catarina para darem mais atenção a esta localidade que tem sido abandonado nos últimos anos”, exortou Freitas, que esteve ladeado na conferência de imprensa das demais dirigentes do partido a nível local, concelhia e regional.

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