O Partido do Trabalho e da Solidariedade (PTS) encontra-se reunido em congresso na cidade da Praia e anunciou que vai concorrer em seis círculos eleitorais nas legislativas de 18 de Abril, com órgãos totalmente reestruturados.
Os círculos eleitorais de Santiago Sul, Santiago Norte, São Vicente e os três da diáspora, designadamente Europa, América e África são os distritos eleitorais onde o PTS pretende concorrer às próximas legislativas.
Este Congresso Nacional foi aberto hoje na sede do Partido, em Ponta d’Água, repleto de jovens militantes, também por videoconferência, e é dirigido pelo vice-presidente do PTS, Mário Moniz, em substituição do presidente, José Augusto Fernandes, que não pôde estar presente “por razões de força maior”.
À imprensa, o vice-presidente da mesa do Congresso e cabeça de lista para Santiago Sul, Carlos Manuel Lopes, popularmente conhecido por Romeu di Lurdes, disse que o Congresso do PTS tem o objectivo principal de reestruturar o partido no sentido da criação do seu órgão fundamental para aprovação de listas para as próximas eleições legislativas.
Romeu di Lurdes explicou que o PTS vai trabalhar fortemente na reestruturação do partido, principalmente, na lógica de montar uma estratégia de campanha, de modo a sensibilizar e convencer os eleitores a votarem na lista apresentada por este partido à Assembleia Nacional.
“O nosso foco está bem claro, que a nossa mensagem chegue às pessoas, para que possamos promover uma Assembleia Nacional mais equilibrada, mais representativa e com presença jovem”, revelou Romeu de Lurdes, 30 anos.
Afiançou que o PTS está a crescer neste sentido, com toda a sua energia, para apresentar a sua proposta “na grande eleição”.
“Primeiramente, candidatamos a deputados nacionais para podermos levar a nossa ideia, a nossa visão, para que o país possa ter uma política mais inclusiva e mais representativa”, explicitou Romeu di Lurdes, esclarecendo que está formalmente oficializado pelo presidente legítimo do partido, José Augusto Fernandes, como cabeça de lista para Santiago Sul.
“O meu foco passa por despertar consciências, desbravar caminhos, mobilizar votos e eleger-me como deputado nacional. Qualquer problema interno é para ser resolvido a posteriori”, esclareceu, sublinhando que está mais empenhado na constituição da lista a ser aprovada, visando a sua apresentação, do que se preocupar com divisões internas.
Organização e formalização do Conselho Nacional, eleição da mesa do Congresso e do Conselho Nacional, definição dos dirigentes, aprovação das listas dos candidatos às legislativas, debates e aprovação dos programas de acção política, constituem a agenda deste colóquio.
A criação dos núcleos operacionais e logísticos, assim como organizações e estratégias de campanhas legislativas completam a ordem dos trabalhos deste evento político, que para o presidente do Congresso, Mário Moniz, está “tudo entregue à capacidade e à humildade dos jovens, sem discriminação da cor partidária”.
“O povo é quem escolhe o partido para o representar. Não podemos continuar com a diferença que ainda existe em Cabo Verde. Temos de mentalizarmos que todos devemos trabalh
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