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PAICV condena suspensão de assistência médica e medicamentosa aos professores do Ministério da Educação
Política

PAICV condena suspensão de assistência médica e medicamentosa aos professores do Ministério da Educação

A deputada do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Carla Carvalho, condenou hoje a situação alarmante em que se encontram os professores do Ministério da Educação, que foram privados da assistência médica e medicamentosa assegurada pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).

Em conferência de imprensa, a deputada Carla Carvalho expressou a preocupação do seu partido com a falta de cobertura médica dos professores, que cumpriram regularmente com os descontos obrigatórios de 8% nos seus salários para a segurança social, visando garantir os benefícios estipulados por lei.

"O país foi recentemente surpreendido com a notícia de que os professores e seus familiares ficaram privados da assistência médica e medicamentosa que devem ser assegurados pelo INPS. Os professores cumpriram todas as suas responsabilidades e se submeteram aos descontos obrigatórios, para terem direito às coberturas asseguradas por lei", afirmou a deputada.

Carla Carvalho destacou que a suspensão da assistência médica e medicamentosa pelo INPS é injustificável, mesmo perante as dívidas que o Estado tem para com o instituto, estimadas em mais de 7 milhões de contos. A deputada enfatizou que essa ação constitui uma violação dos direitos laborais e sociais dos professores, que têm enfrentado uma série de desafios no setor do ensino e formação.

A deputada criticou a falta de transparência e comunicação por parte do governo sobre a situação, apontando que a ausência de esclarecimentos adequados gera ansiedade e stress nos profissionais do Ministério da Educação.

O PAICV exige do governo uma rápida normalização da situação e insta à responsabilização dos culpados, bem como ao ressarcimento dos prejuízos causados aos professores e seus familiares.

"Este governo, do MpD, é um desastre quando se fala em acudir as pessoas. Está, cada vez mais, evidente que este governo não governa ppara as pessoas. E quem não governa para servir as pessoas, os trabalhadores, no caso em concreto, não está em condições de governar", concluiu.

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