O presidente da Câmara Municipal de São Lourenço dos Órgãos prometeu hoje que a equipa camarária “tudo fará” para encontrar uma solução para que os funcionários possam receber o salário atrasado de Dezembro antes do final do ano.
Euclides Cabral, que tomou posse no dia 19 de Dezembro, fez esta promessa durante uma conferência de imprensa que convocou para explicar porque é que os 285 funcionários da autarquia laurentina, entre os do quadro e em prestação de serviço, ainda não receberam o pagamento do salário do mês de Dezembro.
“Encontramos uma câmara em que os funcionários ficaram sem possibilidade de receberem o seu salário [do mês de Dezembro], pois, o Fundo de Financiamento Municipal (FFM) foi depositado no dia 17 de Dezembro e já no dia 19 de Dezembro não tínhamos nada para o pagamento do salário”, explicou o novel autarca.
Segundo disse, este atraso do salário deve-se ao facto de o presidente cessante, Carlos Vasconcelos, que perdeu as eleições autárquicas de 01 de Dezembro por um voto, ter preferido atribuir a si e aos demais quatro eleitos cessantes o subsídio de reintegração em vez de pagar o salários aos funcionários.
Não obstante o subsídio de reintegração ser um direito dos eleitos cessantes, defendeu que a lei deveria salvaguardar também o direito dos funcionários da câmara.
Nesse sentido, comprometeu-se em trabalhar com o Governo e os demais autarcas, através da Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde (ANMCV) para que esta lei seja revista de forma que a mesma não venha pôr em causa os direitos dos funcionários, nesta particular do município que dirige.
Perante esta situação, Euclides Cabral tranquilizou os funcionários e prometeu “tudo fazer” para resolver esta situação o mais rápido possível para que os funcionários possam receber o salário de Dezembro antes do final do ano, que passa pelo pedido de adiantamento do FFM ou de descoberto nos bancos.
De entre estas duas opções, avançou que vai optar por aquilo que for mais fácil e rápido para garantir o pagamento do salário o mais rápido possível.
Na ocasião, salientou que a edilidade laurentina recebeu 8.500 contos do FFM, no dia 17 do corrente mês, sendo que 5.800 contos foi para pagar aos cinco eleitos municipais, incluindo o presidente cessante, Carlos Vasconcelos, e o restante para pagamento de dívidas aos credores.
Comentários
Panelinha, 25 de Dez de 2024
....Manuel Miranda para além de República das bananas, Cabo Verde é uma panelinha.
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Manuel Miranda, 25 de Dez de 2024
Cabo Verde é uma República das bananas. As leis são feitas por eles e para os seus interesses. Eles não pensam nos outros e no povo , exemplo disso, está neste caso . Fazem coisas que a gente precisa entender como é possível de acontecer. Porquê que o responsável pelo tesouro faz o depósito do FFM antes dos novos eleitos tomarem a posse? Porque, são todos farinha do mesmo saco e estão em sintonia de limpar o cofre em seus benefícios e sabem que ninguém os responsabiliza.
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Paulo Jorge Moreira, 25 de Dez de 2024
Cabo verde ha muito anos é um país do crime sinceramente
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Wilson Garcia, 24 de Dez de 2024
As leis em Cabo Verde precisa de uma revisão afim de ser restaurados valores e princípios morais na governação do país, sendo assim
se torna impotente a lei diante das mediocridades governativa neste país e não só a democracia deve sair dos escritos para ter novo fôlego na sua verdadeira aplicação.
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