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Governo “não conseguiu justificar” mais de nove milhões de contos do fundo dedicado à covid-19 – PAICV
Política

Governo “não conseguiu justificar” mais de nove milhões de contos do fundo dedicado à covid-19 – PAICV

O presidente do PAICV, Rui Semedo, reiterou esta sexta-feira, 16, que o Governo “não conseguiu” justificar” mais de nove milhões de contos do fundo da covid-19 tendo, também, “muitas explicações a dar sobre ‘muitos fundos’ e recursos utilizados”.

 “O Governo não conseguiu justificar mais de nove milhões de contos do fundo dedicado à covid-19. Significa que foi desviado do seu objectivo inicial. O Tribunal de conta indicou no seu relatório. E aqui perguntamos, quem vai repor este mais de nove milhões de contos que não estão esclarecidos e que o Governo recusa explicar para onde foram”, questionou.

Rui Semedo falava em conferência de imprensa na sequência do relatório da inspecção administrativa e financeira efectuada pela Inspecção Geral das Finanças (IGF) e que incidiu sobre as despesas com o pessoal da Presidência da República, recentemente divulgado.

“Não devemos perder de vista que o Governo tem muitas explicações a dar sobre muitos fundos e recursos utilizados. Ninguém se esqueceu das inspecções que foram feitas e engavetadas, e essas mesmas inspecções detectaram ilegalidades, irregularidades e avultadíssimos recursos utilizados de forma intransparente, irregular e ilegal”, sublinhou.

Segundo o líder do maior partido da oposição, para além dessas inspecções “engavetadas” e que a inspecção também indicou responsabilidades, que “ninguém sabe delas” há outras mais recentes, revelando, por exemplo, que na chefia do Governo há mais de trinta mil contos de fundos utilizados por ajustes directos sem também dar explicações e sem concursos.

“E o primeiro-ministro deveria dar claramente este sinal de se abrir à inspecção, à avaliação e à fiscalização”, desafiou.

Rui Semedo concluiu observando que o relatório da inspecção administrativa e financeira efectuada pela Inspecção Geral das Finanças (IGF) sobre as despesas com o pessoal da Presidência da República é pacífico, mas o que não é pacífico é o que as pessoas ligadas ao Movimento para a Democracia (MpD) tentam fazer ao Presidente da República.

“Que nunca aceitaram o Presidente da República José Maria Neves e tentam condicionar, impedir, perseguir e afrontar o Presidente da República”, exteriorizou.

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