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"Tomar a Praia, custe o que custar", é mesmo para levar a sério!
Entrelinhas

"Tomar a Praia, custe o que custar", é mesmo para levar a sério!

Ulisses e a direção do MPD sabem que uma renovação do mandato de Francisco Carvalho, poderá causar um furacão na correlação de forças políticas, nomeadamente, colocando o presidente da Câmara Municipal da Praia na posição de ser um nome fundamental a ter em conta para uma mudança de ciclo político em 2026. É verdadeiramente isso que está em causa na estratégia de “tomar a Praia, custe o que custar". Olhos bem abertos! A estratégia antidemocrática e antirrepublicana tem de ser derrotada!

Conquanto Ulisses Correia e Silva seja useiro e vezeiro em bravatas, "tomar a Praia, custe o que custar" não é uma simples bravata e a ameaça deve ser levada muito a sério!

A apresentação pública do lançamento da primeira pedra para o início das obras de requalificação urbana de toda a área de acesso e frente do Porto da Praia é o novo “escândalo” da quinta coluna ventoinha contra a Câmara Municipal da Praia. E a Enapor obrigou-se (ou, melhor dizendo, foi obrigada) a vir a público atacar a “heresia” de Francisco Carvalho, à revelia da ordem dominante…

Era espectável que assim acontecesse.

Enapor é parte da estratégia antidemocrática

Em comunicado, a empresa pública veio a terreiro verberar que tal anúncio viola a legislação, que qualquer obra no local é da sua competência e ameaça com o embargo.

Mas ficou por dizer que, a mesma Enapor, reuniu com a Câmara, tendo a autarquia apresentado o projeto.

Isto é, a empresa pública conhecia perfeitamente as intenções da Câmara Municipal da Praia, não foi apanhada de surpresa.

A verdade é que a Enapor, que é parte da estratégia antidemocrática de "tomar a Praia, custe o que custar", queria antecipar-se para beneficiar a candidatura de Corpo Rixu - que está cada vez mais mole, em acelerado processo de disfunção erétil eleitoral… -, mas não chegou a tempo.

A questão das competências para construção na orla costeira é uma falsa questão. E, se as alegações da Enapor fossem verdadeiras, nenhuma obra de requalificação da orla costeira, tanto em Quebra Canela, como na Gamboa, seria realizada pela autarquia.

A azia da Enapor decorre da circunstância de ser componente do plano mais geral de Ulisses e do MpD para "tomar a Praia, custe o que custar". E isso envolve, neste momento, todas as empresas e instituições públicas.

Golpe antidemocrático e antirrepublicano

Não são só os comícios de fim-de-semana do Olavo, no ministério das Finanças, que servem esse plano mais geral, é toda a administração pública que está envolvida no golpe antidemocrático e antirrepublicano.

Como já se disse noutra ocasião (e é bom relembrá-lo!), Ulisses e a direção do MPD pretendem recuperar a Câmara Municipal da Praia por razões que estão para além do acertar de contas com a derrota de 2020, quando Óscar Santos, entre a bazofaria e a arrogância de quem pensava ir ganhar as eleições, sofreu uma humilhante derrota, saindo o galo de crista baixa e no meio de enorme choradeira.

Ulisses e a direção do MPD sabem que uma renovação do mandato de Francisco Carvalho, poderá causar um furacão na correlação de forças políticas, nomeadamente, colocando o presidente da Câmara Municipal da Praia na posição de ser um nome fundamental a ter em conta para uma mudança de ciclo político em 2026.

É verdadeiramente isso que está em causa na estratégia de “tomar a Praia, custe o que custar".

Olhos bem abertos! A estratégia antidemocrática e antirrepublicana tem de ser derrotada!

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Comentários

  • Casimiro Centeio, 11 de Set de 2024

    "Se a renovação do mandato de Francisco Carvalho poderá causar um furacão na correlação de forças políticas..." então desde já o Mpd pode estar a reservar lapas ou cavernas para se agachar, porque a Vitória de Francisco Carvalho está ditada pela FORÇA DA RAZÃO! É indefectível ! Ninguém poderá evitar. Mas Francisco Carvalho não é nenhuma tempestade.Está a construir, no seu plano estratégicos, a " PRAIA PARA TODOS"...