Os cabo-verdianos precisam de informação para poderem melhor decidir sobre a escolha dos próximos governantes, de forma mais serena e com conhecimento de causa, pois, só assim, estaremos a fortalecer a nossa democracia, a promover o desenvolvimento e a salvar o país da corrupção, do laxismo e da marginalidade institucional!
Desde a Independência Nacional, passando pelo tempo de Partido Único, transitando para a democracia, jamais tivemos um Governo que cometera tantas ilegalidades, irregularidades e inconstitucionalidades, tudo em nome do povo, contra o povo e sem o povo saber.
Torna-se necessário e urgente divulgar esse rol de arbitrariedades, abusos e prepotências perpetrados pelos rabentolas nessa Legislatura, para passarem a saber que há gente atenta e de olho neles, pese embora andem e governem “SEN DJOBI PA LADU”.
Com efeito, convém lembrar à nação que ao longo desses cinco anos, o governo chefiado por Ulisses Correia e Silva teve a ousadia e a coragem de:
1. vender a TACV pela miserável quantia de 48.000.000,00 e afirmar, tempos depois, que no tesouro público nacional não entrou um único centavo desse dinheiro, o que abre espaço para se especular se esse valor não terá sido embolsado forma de “MÓ FITXADU”;
2. anunciar que a TACV teria 11 aviões e ½ até final de 2019, e hoje, em 2021, o país não tem nem companhia, nem avião, nem futuro para a empresa, e, o que é mais dramático, para as famílias, trabalhadores, emigrantes e contribuintes em geral, são encargos de uma dívida que de nada serviu ao país;
3. continuar a financiar com avultados avales uma companhia já privatizada e sabendo claramente que vai falir ou deixar de existir, sem saber como assumir seus próprios compromissos, apesar dos sucessivos e chorudos pacotes de apoios de milhões e milhões de escudos dos contribuintes, ciente de esse DINHEIRO QUE NÃO ACABA MAIS vai ACABAR COM O PAÍS! De certeza absoluta;
4. destruir famílias inteiras com a loucura da história de um “hub” na ilha do Sal, sem se ter as mínimas condições prévias de competitividade económica e empresarial, deixando agora mulheres sem maridos, esposos sem suas esposas, filhos desorientados, sem pais, enfim, uma pesada catástrofe social e psicológica como saldo dessa estratégia governativa do “SEN DJOBI PA LADU”;
5. votar e aprovar uma agenda de ordem do dia no Parlamento sem maioria necessária, isto é, com 36 dos 72 deputados eleitos à Assembleia Nacional, quando se sabe, ou deveria saber, que o mínimo para se formar maioria seriam 37 dos 72 deputados;
6. votar um orçamento do Estado com propostas específicas que beneficiam empresa de sócios e amigos dos membros do Governo;
7. tentar cassar mandato de deputado nacional, presidente de um partido, eng. António Monteiro, numa afronta sem precedentes à democracia, sendo afronta maior a defessa dessa atitude transloucada por parte da maioria, com ataques violentas sobre aqueles que defenderam a legalidade e a legitimidade da representatividade do referido deputado;
8. ensaiar o golpe com a “TRUMP de SAIAS” - “daqui não saio, daqui ninguém me tira” - contra a democracia na Assembleia Municipal de São Vicente, após o resultado da eleição dos novos eleitos da Mesa, com o apadrinhamento dos líderes nacionais e locais, num ato de puro desprezo para a democracia;
9. acumular as funções de Presidente da República substituto com as de Presidente da Assembleia Nacional e de deputado nacional, violando a constituição, o regimento da Assembleia Nacional e afrontando a democracia, a independência e o equilíbrio constitucional dos poderes da República!
10. aprovar o SOFA, à margem da Constituição, e em contramão com o próprio Tribunal Constitucional, que terá declaro a sua INCONSTITUCIONALIDADE parcial, porque o Governo dos “SEN DJOBI PA LADU” não escuta, não vê e nem sente o que o povo sente!
11. embarcar no “populismo” legislativo ao elaborar um conjunto de pacotes legislativos que foram DECLARADOS INSCONSTITUCIONAIS pelo nosso grande e apreciável Tribunal Constitucional!
12. obrigar o Presidente da República a vetar ou reenviar ao Parlamento pacotes legislativos INCONSTITUCIONAIS para reapreciação;
13. humilhar o Presidente da República na sua representação externa com os sucessivos vexames que o ex-chefe da diplomacia lhe submeteu, nas suas sucessivas trapalhadas, ao ponto de nomear um aliado do CHEGA, partido racista e xenófobo, que é contra os emigrantes e negros, como representante do Estado de Cabo Verde, nos EUA;
14. ignorar as críticas aos diversos concursos públicos eivados de suspeições, críticas e favorecimentos a pessoas e empresas previamente determinadas;
15. manter no Governo pessoas, pessoas, pessoas …!!!!
Os cabo-verdianos precisam de informação para poderem melhor decidir sobre a escolha dos próximos governantes. de forma mais serena e com conhecimento de causa, pois, só assim, estaremos a fortalecer a nossa democracia, a promover o desenvolvimento e a salvar o país da corrupção, do laxismo e da marginalidade institucional!
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