O Centro de Saúde de Achadinha, edificado no Bairro Craveiro Lopes e cerrado aos serviços de saúde desde 2017, vai ser demolido e reconstruído de raiz ainda este ano, num investimento avaliado em 80 mil contos.
Esta informação foi avançada à Inforpress pela ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, tendo revelado que já se está no processo do lançamento do concurso para a preparação do projecto, para se avançar com as obras e que só em termos de construção o novo edifício está avaliado em 80 mil contos.
“Se Deus quiser estaremos a dar ao Bairro Craveiro Lopes e à cidade da Praia infraestruturas novas que irão cobrir não só o Bairro Craveiro Lopes, mas a todas as zonas circundantes que nós sabemos que faz falta, sobretudo no momento de transição epidemiológicas, em que as doenças crónicas têm maior incidência”, esclareceu a ministra da saúde.
Sublinhou que no âmbito da cobertura universal e das recomendações da OMS, “lá onde for possível fazer com que as infraestruturas de saúde e os profissionais de saúde estejam cada vez mais próximos das pessoas, é melhor”.
“Nós estamos a trabalhar para que o povo cabo-verdiano tenha, cada vez mais e melhor saúde e bem-estar para todos nós”, referiu.
Inaugurado em 2009, fruto de um financiamento da União Europeia ao Governo de Cabo Verde, em cerca de 67 mil contos, o Centro de Saúde de Achadinha, situado no Bairro Craveiro Lopes, foi fechado aos serviços de saúde em 2017, uma vez que em 2014 começou a apresentar problemas considerados graves de infiltração, humidade e enormes fissuras no tecto, nas paredes e no solo, entre outros.
O edifício recebeu três obras de correção e remodelação, mas em 2017 foi dado como inapto pelas autoridades por falta de segurança, de modo que os serviços que prestava a toda a comunidade limítrofe foram transferidos para o Centro de Saúde Reprodutiva (antiga PMI) da Fazenda.
Nos últimos tempos a infraestrutura está a servir como Museu do Vindos d’África, o mais emblemático grupo carnavalesco da capital.
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