Quatro empresas na fase final de privatização da CV Handling
Economia

Quatro empresas na fase final de privatização da CV Handling

Quatro das cinco empresas que se candidataram à privatização da CV Handling, empresa de assistência aos sete aeroportos e aeródromos de Cabo Verde, foram qualificadas para a fase final, anunciou hoje o Governo.

"De acordo com o relatório final, aprovado pelo Conselho de Ministros, quatro dos cinco candidatos foram qualificados para a última fase do processo de privatização da CV Handling", afirmou o coordenador da Unidade de Acompanhamento do Setor Empresarial do Estado (UASE), Sandeney Fernandes, numa conferência de imprensa na cidade da Praia.

As empresas qualificadas são: Swissport (Suíça), Aviator (Suécia), Menzies (Escócia) e Çelebi (Turquia).

A Nigerian Aviation Handling Company foi a única das candidatas iniciais a ficar pelo caminho.

O objetivo do concurso é escolher um "parceiro estratégico" para adquirir até 51% das ações da empresa, exigindo-se experiência no setor de assistência aeroportuária e capacidade de operar em três aeroportos (nos últimos cinco anos), assistindo 15 milhões de passageiros anuais (nos últimos três anos).

Além da quota destinada ao parceiro estratégico, 10% da CV Handling serão reservados aos trabalhadores da empresa e aos cabo-verdianos na diáspora.

"O próximo passo será a aprovação, na próxima semana, de uma resolução do Conselho de Ministros que detalhará os critérios para a terceira fase", anunciou.

"Os concorrentes terão 30 dias, após a notificação da decisão, para apresentar as suas propostas. Durante este período, a equipa técnica irá analisar a documentação submetida", explicou ainda.

Prevê-se que o vencedor da última fase do concurso seja conhecido em meados do mês de agosto. 

A CV Handling foi criada em 2014 e é a única operadora licenciada para prestar serviços de assistência ao transporte aéreo em Cabo Verde, mantendo a exclusividade, até que cada aeroporto atinja um movimento superior a dois milhões de passageiros ou 25 mil toneladas de carga.

Com um capital próprio de 9,6 milhões de euros, a empresa registou um volume de negócios de 16 milhões de euros em 2023.

Com 498 trabalhadores, assistiu 1,2 milhões de passageiros nos aeroportos cabo-verdianos, no mesmo ano, prevendo chegar a 2,3 milhões em 2030.

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