Emprofac com crescimento histórico. 10% em 2017
Economia

Emprofac com crescimento histórico. 10% em 2017

A Emprofac cresceu 10% em 2017, margem que, no dizer do novo Cponselho de Administração, consolida os propósitos da actual equipa gestora para a farmacêutica cabo-verdiana. O relatório e contas da empresa prevê um crescimento médio de 7% ao ano até 2020.

A Emprofac bateu o recorde de vendas em 2017, com um volume de negócios a atingir os dois dígitos. Segundoi o Relatório e Contas da farmacêutica, houve um crescimento de 10% nas vendas face a 2016, altura em que a empresa apenas cresceu apenas 2%. Trocando por miúdos, quer dizer que a Emprofac subiu 8 pontos percentuais nas vendas em 2017, com reflexos directos nos resultados líquidos da empresa – 185 mil contos.

Com efeito, a empresa farmacêutica pública – em vias de ser privatizada – arrecadou no ano passado 1,6 milhões de contos em vendas, tendo sido fundamentais o crescimento da comercialização na sede (17%), em que o sector privado contribuiu em 70% - equivalente a 677 mil contos – e os hospitais e demais entidades públicas participaram em 30% - 296 mil contos, diz o boletim informativo da Emprofac, referente a este mês de Maio.

De acordo com a revista, a ilha de Santiago lidera o ranking das vendas da Emprofac, com um crescimento, em 2017, de 13% face ao ano anterior. Isto, segundo o documento que vimos citando, se deve ao facto de a maior ilha do arquipélago albergar a maior parte das farmácias. Destaque também para a ilha da Boa Vista que teve um crescimento de 9% nas compras de medicamentos comercializados pela Emprofac.

O Relatório e Contas já aprovado pela assembleia de accionistas, realça que, para além dos indicadores económicos, o novo Conselho de Administração melhorou a comunicação com clientes e fornecedores, baixou as rupturas de stock de medicamentos no país e diminuiu em 4% as inutilizações.

De acordo com o documento, “este ano de 2018 é desafiante” para a Emprofac, precisamente porque é o ano de arranque do Plano de Negócios montado pela actual administração para o biénio 2018-2020 e que prevê um crescimento médio anual de 7%, a manutenção da margem bruta em 27% e o aumento da venda dos não-medicamentos em 23%”.

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