CAPÍTULO QUINTO A LÍNGUA PORTUGESA NA PERSPETIVA DE UM CHINÊS
Já o tínhamos abordado antes e agora faz todo o sentido voltar a bater na mesma tecla: a impunidade dos cambistas de rua no Plateau. É que não se percebe por que carga d’água o sistema permite, na sua barba cara, um negócio ilegal de dinheiro que devia estar ao serviço do país. Pior, mantendo esses cambistas (i)legalmente a deambular pela cidade capital, assediando os transeuntes está-se, ao mesmo tempo, a promover bandidagem.
Um grupo de cambistas ilegais que opera no Plateau é suspeito de assaltar uma loja chinesa tendo levado todo o dinheiro da caixa. O crime aconteceu na noite de terça-feira, 19, altura em que a loja estava a fechar. A PJ já deteve os suspeitos.
Em pleno Plateau, em frente ao Banco de Cabo verde, o supervisor nacional financeiro, assiste-se diariamente ao câmbio ilegal de divisas. Este mercado negro, sem que se perceba abertamente, é um dos grandes vírus do sistema financeiro. E ninguém faz nada.
A semana produziu dois episódios que, esmiuçados, deveriam fazer qualquer cabo-verdiano ficar preocupado. Por denotarem um mesmo padrão e serem ambos igualmente graves, vamos pela ordem cronológica dos acontecimentos.