A Agência Reguladora Multissetorial da Economia (ARME) actualiza os novos preços máximos dos combustíveis que entram em vigor a partir das 00H00 do dia 01 de Outubro de 2022, registando-se uma redução em todos os produtos, com exceção do gás butano.
Deste modo, de acordo com a nova tabela de preços, a gasolina, que era vendida a 147,70 ESC/L, passa a ser vendida por 139,20 ESC/L, o petróleo, que em Setembro custou 178,00 ESC/L passa a 174,10 ESC/L enquanto que o gasóleo normal passa de 165,70 ESC/L para a 165,30 ESC/L.
Já o gasóleo para eletricidade, que custava 156,70 ESC/L, passa em Outubro para 156,30 ESC/L, enquanto que o gasóleo marinha sofre uma ligeira redução de 131,90 ESC/L para 131,50 ESC/L, ao passo que o fuel 380 vai de de 118,10 ESC/KG para 112,10 ESC/KG e o fuel 180 de 123,40 ESC/KG para 118,00 ESC/KG.
O gás butano deixa de custar 145,90 ESC/KG para ser vendido a granel por 157,90 ESC/KG, sendo que as garrafas de 3KG a deixam de custar 416,00 escudos e passando a valer 450,00 escudos, as de 6KG vão de de 875,00 escudos para 947,00 escudos, as de 12,5Kg de 1824,00 escudos para 1973,00 Escudos e as de 55Kg de 8025,00 escudos para 8682,00 Escudos.
Assim, disse a ARME, no mercado interno, os preços da Gasolina, do Petróleo, do Gasóleo Normal, do Gasóleo Eletricidade, do Gasóleo Marinha, do Fuelóleo 380 e do Fuelóleo 180 diminuíram em 5,75%, 2,19%, 0,24%, 0,26%, 0,30%, 5,08% e 4,38%, respetivamente, enquanto o preço do Butano aumentou em 8,22%. Tudo somado, corresponde a um decréscimo médio dos preços dos combustíveis de 1,25%.
“Quando comparado com o período homólogo (outubro de 2021), a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a um aumento de 46,11% e, relativamente à variação média ao longo do ano em curso, corresponde a um acréscimo de 7,02 por cento”, avançou.
Segundo a mesma fonte, os principais motivos da descida dos preços do petróleo no mês de Setembro têm que ver, justamente, com o receio de recessão económica nas principais economias mundiais, reforçado com o cenário inflacionista e o aumento das taxas de juro, as reações do mercado aos novos surtos de COVID-19 e que podem resultar em novas decisões de confinamento na China e a valorização do dólar.
“Esta descida foi atenuada, sobretudo, com as reações do mercado ao anúncio da diminuição de oferta de petróleo por parte da OPEP+ e ao anúncio da Rússia em mobilizar mais militares para a guerra na Ucrânia, o que poderá levar a novas sanções impostas pela União Europeia, com a consequente pressão, em alta, dos preços do petróleo e dos seus derivados”, avançou.
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