O aparelho Embraer E190-E1 da companhia aérea cabo-verdiana Bestfly será emprestado a outra empresa no estrangeiro, após mais um ano inactivo e sem nunca ter voado nas rotas comerciais em Cabo Verde.
A informação foi avançada pelo site de aviação do Brasil, Aeroin, que assegurou que após muitos meses desde que aterrissou em Cabo Verde, o primeiro jato Embraer E190-E1 da companhia aérea local, a Bestfly, vai voltar a operar comercialmente, mas, não será pela empresa citada, e sim por uma outra africana, em regime de `wet-leasing´ (arrendamento com tripulação).
A mesma fonte, que cita o site Newsaero, informou que o jato será repassado por três meses para a empresa aérea Air Burkina, de Burkina Faso.
Aeroin explicou que a Bestfly não conseguiu ainda voar comercialmente com a aeronave em Cabo Verde, tendo, inclusive, no final de 2022, reclamado da “demora e burocracia do regulador” para liberar o avião, recebido no começo daquele ano.
Em meados de 2022, segundo a mesma fonte, profissionais da própria Embraer vieram a Cabo Verde para ajudar no processo, mas, nada do avião voar.
Entretanto, ajuntou a Aeroin, a Agência de Aviação Civil (AAC) também justificou o atraso através de documentos e mostrando que a própria companhia aérea teria pedido a suspensão do processo de inclusão do modelo de avião em suas especificações operativas.
Em 02 de Junho de 2023, a aeronave de matrícula D4-BFE (msn19000102), conforme afiançou o site de aviação, decolou para um voo de testes após muito tempo, seguido de outras provas, mas, sem jamais operar comercialmente nas rotas da Bestfly.
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