Além das medalhas de ouro, prata e bronze para os primeiros três classificados de cada modalidade, a organização dos Jogos Olímpicos presenteia os atletas com bonecos de peluche e pósteres feitos por casas de luxo de forma a celebrar o desporto, os atletas e, sobretudo, a cidade onde se realizam. Prémio monetário? O COI não dá dinheiro, mas há países que premeiam seus vencedores com valores até 85 mil dólares.
O maior reconhecimento que um atleta olímpico procura nas Olimpíadas é envergar uma medalha, subir ao pódio. Esta é uma tradição que existe desde 1904 e é, sem dúvidas, o mais desejado troféu.
Para esta edição, em paris, a organização inovou, incorporando nos metais que vão ornamentar o pescoço dos vencedores com padrões que refletem a cidade capital francesa, uma produção da casa de luxo Chaumet contratada para o efeito.
“Do ouro ao bronze, as medalhas olímpicas deste ano contém – literalmente – um bocadinho de Paris na sua composição ao incluírem pedaços da Torre mais emblemática da cidade, extraídos do monumento durante uma série de obras no século XX. Segundo a organização, em cada medalha estão cerca de dez gramas de ferro da Torre Eiffel”, escreve a revista Visão, acrescentando: “Já a forma em hexágono, no centro da medalha, pretende homenagear o apelido da França, “l’hexagone”, atribuído à forma hexagonal das linhas geográficas do país. Uma forma geométrica que se encontra cercada por várias linhas, desenhadas de fora a representar a entrada de luz em Paris, conhecida como “A cidade luz”. Também as fitas, que envolvem a medalha, possuem desenhos que remetem para a Torre mais famosa da cidade”.
As medalhas não são as únicas formas de reconhecimento do desempenho dos atletas nos Jogos de Paris. Segundo a Visão, “cada campeão olímpico recebe uma caixa, ‘misteriosa’ ao início, que começou por levantar dúvidas entre o público sobre o seu conteúdo". Dentro da caixa, atribuída a cada vencedor, há um póster oficial do evento, concebido pelo artista francês Ugo Gattoni, desenhado à mão.
Os atletas podem ainda esperar levar para casa o Phryge, o mascote oficial da competição, de cor vermelha, com uma medalha cozida no centro e a palavra “bravo” é cosida nas costas.
Mesmo os atletas que não terminarem nas três primeiras posições terão uma “lembrancinha” de Paris 2024. Por exemplo, quem ficar fora do pódio mas conseguir se classificar nos oito primeiros colocados de cada prova recebem os chamados “diplomas olímpicos”, assinado pelo presidente do COI e pelo organizador de cada Olimpíada.
Terminar os Jogos Olímpicos na 1ª, 2ª ou 3ª posição não implica qualquer prémio financeiro diretamente atribuído pelo Comité Olímpico Internacional. Entretanto, vários países recompensam os seus atletas com bónus financeiros pelas medalhas. “Nos Estados Unidos, por exemplo, cada vencedor de uma medalha de ouro pode esperar receber por volta dos 38 mil dólares – pouco mais de 35 mil euros – e em Singapura – um dos países com maiores prémios para os atletas – estima-se que o ouro possa valer até um milhão de dólares de Singapura pelo ouro. O país anfitrião, França, também aumentou os incentivos monetários para os vencedores, com os medalhistas de ouro a receber 80 mil euros, 15 mil euros mais do que o oferecido nas Olimpíadas de Tóquio”, faz saber a Visão.
E pela primeira vez, agora em Paris 2024, a World Athletics, maior organização de atletismo mundial, vai atribuir um bónus financeiro aos vencedores da medalha de ouro. A World Athletics também admitiu a possibilidade de alargamento da iniciativa aos medalhistas de prata e bronze na próxima edição dos jogos, marcadas para Los Angeles, em 2028.
Comentários