Cultura

O Festival Atlântico, que leva ao palco, entre 04 e 11 de outubro, a diversidade musical do mundo lusófono, acontece na Philharmonie, também conhecida oficialmente como Grande-Duchesse Joséphine-Charlotte Concert Hall, uma sala de concertos localizada no bairro de Kirchberg na cidade de Luxemburgo.

O grande destaque da última noite será a voz inconfundível de Mayra Andrade, acompanhada por Djodje Almeida na guitarra, antecedida pela também cabo-verdiana Carmen Souza.

Celebração e divulgação da música lusófona

Este ano, o lema do festival não muda. “Desde sempre, optamos por não ter temas específicos todos os anos. O tema do festival é a celebração e divulgação da música lusófona para o público do Luxemburgo. Esse lema não mudou, a razão de ser do festival é a mesma”, assegura Francisco Sassetti, programador da Philharmonie.

O festival apresenta uma programação que cruza gerações e estilos: do fado reinventado de Gisela João à energia provocadora de Bia Ferreira, passando pela frescura da nova cena brasileira com Leo Middea e o encontro de jazz e ritmos luxemburgueses e portugueses com Greg Lamy e Nelson Cascais.

A abertura do festival é antecedida de uma homenagem a Carlos Paredes, ícone da guitarra portuguesa, numa sessão de entrada livre que acontece nesta quinta-feira, 02.

“É um concerto de pré-abertura, como temos feito sempre com o Centro Cultural Português-Camões, é uma parceria que acontece desde a segunda edição. É um bom momento para ir ao encontro da comunidade portuguesa”, sublinha Francisco Sassetti.

Paralelamente, o festival dedica espaço às famílias, com espetáculos e workshops para crianças de várias idades e línguas, além de ‘jam sessions’ abertas ao público.

Entre grande diversidade artistas e de géneros musicais do mundo lusófono, para além de Mayra Andrade, Jorge Almeida e Carmen Souza, é de destacar no último dia do festival o cantor e compositor brasileiro Leo Middea e Bia Ferreira, “uma das vozes mais relevantes do Brasil nos dias de hoje”, diz Sassetti.

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