As mãos de um poeta / Tal qual as de um cirurgião / Só ganham destreza com o tempo
Cai a noite
Em Palmarejo Grande
Foge-me a inspiração
Sem eu saber a razão
Como se o diabo
Estivesse a debandar da cruz
Passado esse instante incógnito
Na ausência de inspiração
Dou comigo a ouvir
Mais uma morna de Jorge Humberto
Enquanto amaino o calor
Com água gelada
Numa tentativa de escape à realidade
Em pleno voo
Com boa música
As mãos de um poeta
Tal qual as de um cirurgião
Só ganham destreza com o tempo
E com o tempo
Ambos são melhores
Em curar o corpo e a alma das pessoas
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